Pais ricos com direito atraíram todas as crianças da festa de aniversário da minha filha para a deles-o Karma as recuperou

Histórias interessantes

Eles compartilham os mesmos amigos, então por que forçar as pessoas a escolherem? Eu imaginei as meninas se divertindo juntas, rindo com os amigos, sem que nenhuma delas se sentisse excluída. Simples, certo? Bem, eu estava enganada.

Decidi falar com a mãe da Chloe depois da escola em um dia. Ela chegou em seu SUV preto brilhante, com um casaco de designer, parecendo perfeita. Fui até ela, tentando manter um tom alegre. “Oi, eu queria conversar com você sobre os aniversários da Chloe e da Lily,” comecei. “Pensei que poderíamos fazer uma festa conjunta. Assim, todas as crianças poderiam vir e nenhuma das meninas ficaria de fora.” Ela me olhou como se eu tivesse pedido para fazer uma festa no meio de um lixão.

“Uma festa conjunta?” ela repetiu, com a voz fria e cortante. “Eu não acho que seja uma boa ideia.” Fiquei surpresa. “Bem, eu só pensei—” “A Chloe merece ser a única rainha no seu aniversário,” ela interrompeu, com um tom cheio de orgulho. “Não posso acreditar que você sugeriu algo assim. O aniversário da Chloe vai ser enorme.” Tentei explicar que a Lily tinha passado por muita coisa este ano, mas ela não estava interessada.

“Estamos preparando a festa do ano para a Chloe,” ela disse. “Temos animadores, um bolo de cinco andares, presentes para todas as crianças—tudo. Acredite em mim, todo mundo vai querer vir.” Seu marido, que acabara de se juntar a nós, riu. “Você pode muito bem cancelar a sua,” ele acrescentou com um sorriso presunçoso. “Ninguém vai querer perder essa. Vai ser o assunto da escola.” Meu coração afundou. Senti-me humilhada, ali, sendo observada por eles. Eu sabia que minha pequena festa não poderia competir com o grande espetáculo deles. E eu sabia, no fundo, que todas as crianças escolheriam a festa da Chloe. Ainda assim, segui com os planos para a Lily. Queria que ela tivesse um dia especial, mesmo que ninguém aparecesse. Coloquei decorações, assei cupcakes, montei o castelo inflável e contratei um mágico. Não era extravagante, mas era cheio de amor e cuidado.

Na manhã da festa, Lily estava tão animada. Ela vestia seu vestido rosa favorito, com os olhos brilhando de felicidade. “Você acha que eles vão gostar do mágico, mamãe?” ela perguntou, quase pulando de alegria. “Eles vão adorar, querida,” eu disse, forçando um sorriso. Eu não tinha coragem de contar a ela que ninguém havia confirmado presença. Nenhuma criança.

As horas passaram e nós esperávamos. Eu tentei manter Lily ocupada, tocando música, arrumando os cupcakes. Cada vez que a campainha não tocava, meu coração afundava um pouco mais. Eu olhava constantemente para o relógio, esperando que alguém aparecesse. Mas, no fundo, eu sabia. Todos estavam na festa da Chloe. Cada um deles. Lily se sentou no sofá, sua animação diminuindo a cada minuto que passava. “Mamãe,” ela disse baixinho, “onde estão meus amigos?”

“Eles vão chegar a qualquer momento,” eu menti, tentando soar alegre. “Não se preocupe.” Mas eu sabia. Eles não estavam vindo. Lily ficou sentada no sofá, com as mãos pequenas apertadas no colo. Seus olhos ainda estavam fixos na porta, esperando pela batida que nunca veio. A cada poucos minutos, ela olhava para mim, seu sorriso brilhante diminuindo, mas ainda esperançosa.

“Talvez eles só estejam atrasados,” ela disse, com a voz suave. Eu assenti, forçando um sorriso. “Talvez.” Mas eu sabia a verdade. Já era quase uma hora de festa e nenhum amigo tinha aparecido. Os cupcakes estavam intocados na mesa, e o mágico estava de pé, olhando para o relógio. O castelo inflável no quintal balançava com a brisa, vazio.

Meu coração se partiu por ela. Eu fiz tudo o que pude para tornar este dia especial, mas não foi o suficiente. Nenhum balão, nenhum mágico, nenhum castelo inflável podia consertar o fato de que os amigos da Lily haviam escolhido a festa chamativa da Chloe. Os olhos de Lily caíram para o chão e eu vi a primeira lágrima brilhar no canto de seu olho. “Você acha que… eles esqueceram?” ela sussurrou.

“Não, querida,” eu disse, sentando-me ao lado dela. Eu a abracei, tentando parecer forte. “Tenho certeza de que não esqueceram. Talvez… talvez algo tenha acontecido.” Mas, mesmo enquanto eu dizia isso, senti meu peito apertar. Eu falhei com ela. Eu não pude protegê-la disso.

Então, meu telefone tocou. Peguei-o, vendo o nome de Sarah na tela. Ela era uma das mães da classe da Lily, e eu me preparei para mais notícias ruins. “Alô?” eu atendi, tentando manter a voz firme. “Você não vai acreditar no que aconteceu,” Sarah disse, com a voz preenchida com algo que soava como… risada? “O quê?” eu perguntei, confusa. “A festa da Chloe está um desastre total!” ela riu. “Você devia ter visto. Um dos animadores que contrataram, um mágico, chegou atrasado e depois—acredite nisso—ele fez uma cena na frente de todas as crianças. Começou a gritar que não estava sendo pago o suficiente e saiu furioso! As crianças ficaram aterrorizadas.”

“O quê?” Eu pisquei, chocada. “E isso nem é a pior parte,” Sarah continuou. “O grande, chique bolo de cinco andares deles? Desabou antes de cortarem. As crianças estão entediadas, os pais estão furiosos e a Chloe… bem, a Chloe está chorando há meia hora porque não está recebendo atenção suficiente.”

Fiquei ali, sem palavras. Eu não conseguia acreditar no que estava ouvindo. “Isso… é horrível.” “Sim, horrível para eles,” Sarah disse, embora eu pudesse ouvir o sorriso na voz dela. “Alguns de nós pais estamos nos sentindo bastante mal por não termos ido à festa da Lily. Estamos indo agora. As crianças realmente querem vir.” “Vocês… vocês vão vir?” eu gaguejei, olhando para Lily, que ainda estava olhando para a sala vazia. “Sim, chegaremos em 15 minutos!” Sarah disse, então desligou antes que eu pudesse responder.

Quinze minutos depois, ouvi o som dos carros chegando. Corri para a porta na hora certa para ver um grupo de pais chegando com seus filhos. Lily, que estava sentada quieta no sofá, pulou, com os olhos arregalados. “Eles chegaram, mamãe!” ela gritou, sua tristeza anterior esquecida. “Eles realmente vieram!”

Eu não consegui deixar de sorrir quando a campainha tocou. Quando abri a porta, Sarah estava lá com um sorriso, acompanhada por um grupo de crianças e pais carregando presentes e sacolas de lanches. Eles entraram na casa, enchendo-a com barulho e risadas. “Desculpe pelo atraso,” Sarah disse com um piscar de olho. “Parece que fizemos a escolha certa afinal.”

Em poucos minutos, a casa foi transformada. O espaço vazio que havia se sentido tão pesado com decepção agora estava vibrando com empolgação. As crianças corriam pela sala, rindo enquanto o mágico fazia truques. Os cupcakes foram devorados e o castelo inflável do lado de fora estava cheio de crianças felizes e pulando. O rosto da Lily se iluminou enquanto ela corria de amigo para amigo, sua tristeza anterior totalmente apagada.

Eu fiquei de lado e assisti enquanto a festa simples que eu havia planejado—uma sem bolos extravagantes ou animadores caros—se tornava tudo o que Lily havia esperado. As risadas, os jogos, a alegria no rosto dela… era tudo o que eu queria para ela. Meu coração se encheu de alívio e gratidão.

Visited 109 times, 1 visit(s) today
Rate the article
( Пока оценок нет )