Menina dá o último de seu dinheiro para pagar a multa de um estranho no ônibus, chora quando o vê em seu baile de formatura-história do dia

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Dina começou suavemente, sua voz cheia de afeto. «Nós temos economizado, e embora não seja muito, queremos que você tenha algo especial.» Carly piscou surpresa quando sua avó deslizou um envelope pela mesa em sua direção. Curiosa, ela o abriu e viu várias notas dobradas cuidadosamente dentro. Sua respiração parou. Não era uma fortuna, mas era mais do que o suficiente para comprar um vestido lindo. Lágrimas de gratidão encheram seus olhos enquanto olhava para as duas mulheres que fizeram de tudo para que ela se sentisse especial.

«Obrigada, mãe. Obrigada, vó,» Carly sussurrou, sua voz embargada de emoção. «Eu não posso acreditar que vocês fizeram isso por mim.»

Holly estendeu a mão e apertou suavemente a mão de Carly. «Você merece, querida,» disse ela com um sorriso amoroso. «Agora vá encontrar o vestido que faça você se sentir como a princesa que você é.» Cheia de alegria e empolgação, Carly rapidamente se arrumou e saiu para pegar o ônibus em direção à loja de vestidos local. Ela apertava o dinheiro firmemente na mão, sentindo-se a garota mais sortuda do mundo. Ela não fazia ideia do que estava prestes a acontecer, mas, por enquanto, estava feliz e esperançosa, imaginando o vestido perfeito que tornaria sua noite de formatura inesquecível.

Enquanto o ônibus sacudia pelos familiares caminhos esburacados, Carly se sentou perto da frente, segurando o envelope de dinheiro que sua mãe e avó haviam lhe dado. Seu coração batia de excitação com a ideia de escolher algo bonito, algo que a faria se sentir como uma princesa por apenas uma noite. Ela sorriu para si mesma, imaginando os vestidos cintilantes esperando por ela na loja de vestidos. Mas então, um movimento no fundo do ônibus chamou sua atenção. Um homem, vestido com roupas desgastadas e parecendo bastante nervoso, estava curvado em seu assento. Ele continuava olhando ao redor, como se estivesse preocupado que alguém pudesse notá-lo. Carly franziu a testa ligeiramente, achando o comportamento dele estranho, mas rapidamente voltou a sonhar acordada sobre o vestido perfeito. Talvez algo com renda, ou talvez cetim?

De repente, o ônibus freou bruscamente, tirando Carly de seus pensamentos. Dois funcionários da estação de ônibus subiram a bordo, caminhando pelo corredor, verificando os bilhetes de todos. Carly calmamente colocou a mão no bolso, puxando seu bilhete quando chegou sua vez. O funcionário deu uma olhada rápida e seguiu em frente. Tudo parecia normal—até que eles chegaram ao homem no fundo.

O homem congelou, suas mãos tremendo enquanto o funcionário pedia seu bilhete. «Eu… eu não o tenho,» ele balbuciou, sua voz trêmula. «Deixei minha carteira em casa.» Os funcionários trocaram olhares irritados. «Sem bilhete significa multa,» disse um deles com firmeza. «Você terá que pagar, ou teremos que chamar as autoridades.» O pânico tomou conta do rosto do homem. «Por favor, eu imploro,» ele disse, sua voz tremendo ainda mais. «Estou tentando chegar à minha filha. Ela está doente, e eu preciso levá-la ao hospital. Eu… eu esqueci minha carteira na pressa. Por favor, só preciso chegar até ela.»

Os funcionários não pareceram convencidos. Um deles balançou a cabeça. «Já ouvimos todas as desculpas possíveis. Se você não pode pagar a multa, terá que se explicar para a polícia.» Carly, que estava observando a cena se desenrolar, sentiu uma súbita compaixão. O desespero do homem era palpável, e ela podia ver o medo em seus olhos. Algo na história dele tocou seu coração—ela não conseguia imaginar como seria estar tão impotente numa situação assim, especialmente com uma criança doente esperando por ele.

Carly hesitou por um momento antes de se levantar. Suas pernas estavam trêmulas enquanto ela caminhava até o fundo do ônibus. «É verdade?» ela perguntou suavemente, virando-se para o homem. «Sua filha está mesmo doente?» O homem olhou para ela, seus olhos arregalados e cheios de lágrimas. «Sim, ela está,» ele sussurrou. «Eu só preciso chegar até ela. Por favor, eu não mentiria sobre isso.»

A mente de Carly corria enquanto ela olhava para o envelope de dinheiro ainda apertado em sua mão. Mas ela não conseguia se livrar da sensação de que havia coisas mais importantes do que um vestido bonito. Sem pensar muito, ela respirou fundo e entregou o dinheiro aos funcionários do ônibus. «Eu pagarei a multa dele,» ela disse baixinho, sentindo uma mistura estranha de tristeza e determinação. «A saúde da filha dele é mais importante do que qualquer outra coisa.»

O homem, cujo nome ela mais tarde descobriria ser Rick, olhou para ela incrédulo. «Eu… eu não acredito que você fez isso,» ele disse, sua voz cheia de gratidão. «Você me salvou. Obrigado!» Carly sorriu fracamente. «Está tudo bem. Espero que ela melhore logo.» Rick perguntou sobre sua escola e quando seria o baile. Depois de trocarem mais algumas palavras de agradecimento, ele saiu correndo do ônibus, apressado para chegar até sua filha. Carly o observou ir embora, seu coração pesado. Ela havia desistido do dinheiro para seu vestido dos sonhos, mas no fundo, esperava ter tomado a decisão certa.

Quando o ônibus se afastou, Carly se sentou de volta em seu assento, sem saber o que o resto do dia traria, mas sentindo uma pequena centelha de esperança por ter ajudado alguém em necessidade.

Carly caminhou para casa, seu coração pesado com uma mistura de emoções. A empolgação que ela sentira antes agora havia sido substituída por tristeza e incerteza. Mesmo assim, ao chegar à porta de sua casa, não pôde evitar sentir um pouco de apreensão. Quando entrou, sua mãe, Dina, e sua avó, Holly, estavam esperando por ela, seus rostos ansiosos para ver o vestido pelo qual haviam se sacrificado tanto para comprar. O sorriso de Dina desapareceu rapidamente quando viu Carly parada de mãos vazias. «Carly, o que aconteceu?» Dina perguntou, a preocupação invadindo sua voz. «Cadê o vestido?»

Carly hesitou e então explicou tudo—como o homem no ônibus precisava de dinheiro para ajudar sua filha doente e como ela usou o dinheiro para o vestido para pagar a multa dele. Enquanto falava, o rosto de Dina ficou vermelho de frustração. «Você deu todo o dinheiro para um estranho?» Dina exclamou, sua voz aumentando. «Como você pôde ser tão ingênua, Carly? Esse homem poderia ter mentido para você! E se ele te enganou?»

O peito de Carly se apertou. Ela não havia considerado que poderia ter sido enganada. Lágrimas encheram seus olhos quando percebeu o peso de sua decisão. Holly, sentindo a angústia de sua neta, deu um passo à frente e a envolveu num abraço reconfortante. «Está tudo bem, querida,» Holly disse suavemente. «Você fez o que achou certo. Ajudar alguém necessitado nunca é errado. Lembre-se, coisas boas voltarão para você.»

Mas Dina, ainda irritada, acrescentou: «Esse era todo o dinheiro que tínhamos para seu baile! O que você vai fazer agora?» Carly enxugou as lágrimas, sem saber como responder. Embora seu coração estivesse em conflito, ela sabia que havia agido com bondade, mesmo que isso tivesse um custo.

A noite do baile chegou, e Carly estava parada do lado de fora da escola, sentindo um nó de nervosismo no estômago. Ela havia escolhido vestir um vestido velho e simples—um que já tinha usado muitas vezes antes. O tecido desbotado não brilhava como os vestidos das outras garotas, e ao se aproximar da entrada, ela não pôde deixar de se sentir deslocada. Ela olhou ao redor e viu grupos de garotas, todas vestidas com vestidos lindos e caros. As risadas delas flutuavam no ar enquanto giravam em seus vestidos, mostrando as roupas de grife que haviam escolhido. O coração de Carly afundou enquanto ouvia alguns sussurros e risadinhas direcionadas a ela. Ela puxou a barra de seu vestido, sentindo-se ainda menor e mais envergonhada.

Tímida demais para entrar com os outros, Carly se sentou perto da entrada, suas mãos dobradas no colo. Ela sentiu o peso da noite pressionando-a, e por um momento, lamentou ter vindo. Então, ela sentiu um leve toque no ombro. Surpresa, Carly olhou para cima e viu Rick, o homem do ônibus, parado ali com um sorriso brilhante. Ao lado dele estava uma garotinha segurando sua mão. «Carly, esta é minha filha, Haley,» Rick disse calorosamente. «Ela está saudável agora.»

Haley sorriu para Carly e lhe entregou um pacote embrulhado para presente. Carly hesitou, suas mãos tremendo levemente enquanto o pegava. Rick a encorajou com um aceno de cabeça, e ela cuidadosamente o desembrulhou para encontrar um deslumbrante vestido de baile dentro. Sua respiração parou e lágrimas encheram seus olhos. «Eu não sei o que dizer,» Carly sussurrou, emocionada.

Rick sorriu. «Você

já disse o suficiente ao me ajudar quando ninguém mais o faria. Agora, é hora de você aproveitar sua noite.»

O coração de Carly se encheu de gratidão. Ela rapidamente trocou de roupa e, com uma nova sensação de confiança, entrou em seu baile, sentindo-se como a princesa que sempre sonhara em ser. A noite parecia mágica, e Carly sorriu, sabendo que, às vezes, a bondade realmente retorna quando menos se espera.

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