Depois de uma semana de sol e areia, Catherine voltou para casa e fez uma descoberta chocante: seu novo vizinho, Jeffrey, havia construído uma cerca imponente em sua propriedade. Como mãe solteira, ela não podia deixar isso passar. Veja como ela lhe ensinou uma lição que ele nunca esquecerá.**
Ser mãe solteira não é fácil, mas eu tenho conseguido. Sou Catherine, 40 anos, criando meus dois meninos—Liam (10) e Chris (8)—sozinha há um ano. Recentemente nos mudamos para uma casa adorável em um bairro tranquilo após o meu divórcio. A vida finalmente estava se encaixando, ou pelo menos era o que eu pensava.
Não demorou muito para perceber que meu novo vizinho, Jeffrey, era problema. Desde o momento em que bateu à minha porta, soube que íamos nos desentender.
«Olá, vizinha!» Jeffrey me cumprimentou com uma pasta na mão. «Estou planejando construir uma cerca ao longo da nossa linha de propriedade, e os antigos proprietários concordaram com isso.»
Levantei a sobrancelha, confusa. «Mas eu sou a proprietária agora. Não quero uma cerca bloqueando a luz do sol ou a vista.»
Seu rosto ficou vermelho. «Eu estou planejando isso há meses! Eu preciso de privacidade.»
Mas eu não cedi. Esse primeiro desentendimento definiu o tom da nossa relação tensa, com Jeffrey me importunando semanalmente sobre a cerca. Ele queria fazer “festas chiques no jardim” sem que seus convidados vissem o meu quintal. Sinceramente, eu não me importava nem um pouco com as festas dele, mas eu me importava com a minha vista.
Eu não percebi o quanto as coisas ficariam ruins até voltar das férias com meus filhos.
Passamos uma semana na praia, com Liam e Chris animados construindo castelos de areia e brincando nas ondas. Mas quando estacionamos na garagem, algo estava errado.
«Fiquem no carro, meninos», eu disse ao sair, com o coração acelerado. E lá estava—uma cerca alta de madeira, erguida de forma exagerada na minha propriedade, a poucos metros das minhas janelas.
«O quê?!» Eu não podia acreditar no que via. Jeffrey havia feito a cerca pelas minhas costas enquanto estávamos fora.
Liam e Chris correram até mim, confusos. «Mamãe, não podemos mais ver as árvores», Liam disse, franzindo a testa.
Foi aí que soube que não poderia deixar isso passar. Eu tinha duas opções: seguir o lento processo legal ou resolver o problema por conta própria. Escolhi a segunda.
Naquela noite, fui à loja de animais com um plano.
«Vocês têm spray atrativo para animais?» perguntei ao atendente.
«Claro. O mais forte que temos é para treinar cães.»
«Perfeito.»
Quando o bairro adormeceu, borrifei o atrativo em toda a cerca preciosa de Jeffrey, sabendo que isso atrairia mais do que apenas cães. Todas as noites, por uma semana, repeti o processo, encharcando a cerca com o cheiro.
Não demorou muito para ver os resultados. Logo, cães de rua, guaxinins e até um alce apareceram, marcando a cerca de Jeffrey como seu território. Todas as manhãs, ele saía, esfregando furiosamente, mas nunca conseguia se livrar do cheiro.
Um dia, nossa vizinha, Sra. Thompson, bateu na porta de Jeffrey, com o nariz torcido. «Jeffrey, que cheiro horrível é esse vindo do seu quintal?»
O rosto de Jeffrey ficou vermelho de vergonha. «Eu… eu estou resolvendo isso.»
À medida que o cheiro piorava, até meus filhos perceberam. «Mamãe, está fedendo lá fora!» Chris disse, tampando o nariz.
Mas eu sabia que o cheiro estava funcionando a nosso favor.
Finalmente, acordei com o som de trabalhadores desmontando a cerca. Foi uma vitória—Jeffrey havia desistido.
Mais tarde, enquanto eu estava no jardim, Jeffrey se aproximou, claramente arrependido. «Catherine, me desculpe. Eu não deveria ter erguido aquela cerca sem te consultar antes.»
«Desculpas aceitas», respondi, sorrindo. «Vamos começar de novo.»
E assim, a cerca se foi, e Jeffrey aprendeu uma valiosa lição sobre respeitar limites—tanto físicos quanto pessoais.
No final, defendi meus filhos e minha casa, provando que às vezes é preciso ser criativo para resolver um problema.
Você acha que eu fiz a coisa certa?