Planejar um casamento deveria ser mágico, certo? Até que minha colega enviou uma foto devastadora que congelou tudo: meu noivo aconchegado com a ex em um spa. Minha vingança? Tão brutal quanto a traição dele. E, acredite, eu dei a última risada!
Eu deveria ser aquela noiva feliz e empolgada, ocupada planejando o casamento dos meus sonhos. Já tinha escolhido o vestido, o local, até a playlist do DJ. Mas tudo isso? Completamente arruinado por uma foto que eu nem pedi…
Era sábado à tarde e eu estava deitada no sofá, prestando atenção pela metade a um reality show enquanto rolava o feed do Instagram. O programa seguia ao fundo, um drama sobre um casal brigando por causa dos preparativos do casamento. Ah, a ironia.
«Não acredito que você quer uma fonte de chocolate no nosso casamento!» a noiva gritou na tela.
Ri sozinha, pensando: «Pelo menos o Mark e eu não temos essas discussões bobas.»
De repente, meu telefone vibrou. Olhei para baixo e vi uma mensagem da Claire, uma colega de trabalho bem quieta. Não somos próximas, mas ela é daquelas pessoas doces, excessivamente educadas.
A mensagem dizia:
«Oi, Cathy, espero não estar ultrapassando, mas esse não é o seu noivo? Acho que me lembro dele da nossa festa de Natal da empresa.»
Fiquei olhando para a foto anexada por uns cinco minutos inteiros, meu cérebro simplesmente… parou. Porque, sim, lá estava ele, meu “amoroso” noivo, Mark, sentado à beira da piscina de um spa chique, parecendo super relaxado.
Mas não era só ele. Ah, isso seria fácil demais.
Ao lado dele, tomando o que parecia ser uma bebida tropical, estava a ex dele, Amanda. Ela estava de biquíni, com óculos escuros no rosto, como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo.
Enquanto isso, eu estava em casa, achando que o Mark estava fora da cidade visitando a mãe dele. Sério??
Vou admitir, minha primeira reação não foi chorar ou jogar o telefone na parede. Foi pura, ardente, e astronômica raiva. Mas sabe o que eu faço? Eu não grito. Não faço escândalo. Eu fico esperta. MUITO esperta.
Não mandei mensagem para ele. Não liguei. Esperei, sabendo que ele deveria voltar para casa na segunda-feira. E quando ele finalmente entrou pela porta, com aquela cara inocente e cansada, eu estava pronta.
Ele largou a bolsa, me deu um grande sorriso bobo e disse: «Oi, amor! Senti sua falta. Como foi seu fim de semana?»
«Ah, sabe,» respondi, mantendo a calma. «Não tão relaxante quanto o seu, aposto.»
O rosto dele deu uma leve tremida, mas ele não entendeu logo de cara. Veio até mim, beijou minha bochecha e disse: «O que você quer dizer?»
Eu sorri. Esse era o momento. «A Claire me mandou uma foto. Ela não tinha certeza, mas parecia você em um spa. Quer ver?»
Peguei o telefone e mostrei a foto para ele. Seus olhos se arregalaram e parecia que sua alma praticamente deixou o corpo.
«Espera, o quê? Eu… eu posso explicar, Cathy, não é… juro, não é o que parece. A Amanda… ela só… foi uma coincidência—»
«Ah, é mesmo?» perguntei, inclinando a cabeça. «Então você está me dizendo que enquanto eu achava que você estava visitando sua mãe, você estava, na verdade, se aconchegando com sua ex?»
Ele entrou em pânico, tropeçando nas palavras. «Não, não, não é isso. Eu posso explicar. Foi um erro, ok? Um grande erro. Sinto muito! Juro que nunca mais vai acontecer. Eu posso mudar!»
Lá estava. A clássica frase. Aquela que os traidores sempre usam quando são pegos com as calças abaixadas.
Fiz minha melhor cara de compreensão e disse: «Tá bom. Vamos dizer que eu te dê outra chance. Você vai precisar provar.»
Os olhos dele brilharam como se ele realmente fosse escapar dessa. «Qualquer coisa, Cathy, eu faço qualquer coisa!»
«Ótimo! Você pode começar me acompanhando em uma caminhada amanhã. Você sabe o quanto eu amo caminhar.»
Agora, um pouco de contexto. Mark? Ele é mais do tipo que adora hambúrguer e sofá do que natureza e trilhas. O homem sua só de andar até a geladeira. Mas ele não hesitou.
«Claro. Tô dentro.»
«Sério? Você odeia caminhadas.»
Ele balançou a cabeça vigorosamente. «Não, não, eu adoro. Só… ando ocupado. Mas estou totalmente pronto pra isso. Que horas saímos?»
«Cedo. Esteja pronto às 5 da manhã.»
O rosto dele caiu levemente, mas ele se recuperou rápido. «5 da manhã tá ótimo. Vou colocar o alarme.»
Na manhã seguinte, levei-o para a trilha mais difícil e íngreme que consegui encontrar.
Começamos cedo, e nos primeiros dez minutos já era óbvio que isso seria um inferno para o Mark. Ele estava ofegante, suando, e já perguntando: «Quanto falta?»
«Ah, só mais um pouquinho,» eu continuava dizendo, minha voz doce como mel.
Duas horas depois, ele estava implorando por pausas. O rosto dele estava vermelho como um tomate, e ele ficava segurando os joelhos como um velho. Mas eu apenas sorri. Ainda tínhamos um longo caminho pela frente, Mark querido!
«Cathy,» ele arfou, «podemos… podemos fazer uma pausa? Só por um minuto?»
Olhei para ele, fingindo considerar isso com uma cara séria. «De novo não! Mal começamos. Lembra quando você disse que AMAVA caminhadas? Vamos lá, a vista lá no topo vai valer a pena!»
Ele assentiu fracamente, claramente arrependido de suas escolhas de vida. «Certo… certo. Vamos continuar.»
Conforme subíamos, a trilha ficava mais íngreme e desafiadora. Mark estava praticamente rastejando em alguns pontos.
«Cathy,» ele sussurrou, «acho que estou morrendo.»
Dei um tapinha nas costas dele, talvez um pouco forte demais. «Não seja dramático, querido. É só um pouco de exercício. Você não disse que estava malhando?»
Ele olhou para mim, confuso, com o rosto suado. «O quê? Eu nunca disse isso.»
«Ah! Deve ter sido outra pessoa então. Meu erro.»
Quando finalmente chegamos ao topo depois de OITO horas exaustivas, ele desabou sobre uma pedra, esvaziou a garrafa de água e me deu um olhar esperançoso.
«Consegui! Viu? Eu te disse que provaria que posso mudar.»
Ajoelhei ao lado dele, beijei sua bochecha suada e sorri.
«ACABOU ENTRE A GENTE, QUERIDO!»
O rosto dele passou de puro cansaço a puro choque. «Espera — O QUÊ?»
«Você me ouviu,» eu disse, levantando-me. «Acabou. Não vou me casar com você. Eu queria ver até onde você iria para salvar a sua pele, e agora eu sei. Espero que a Amanda valha a pena.»
Ele se levantou, ainda ofegante. «Espera, Cathy, vamos lá. Você não está falando sério. Eu acabei de subir essa montanha inteira com você! Você não pode simplesmente me deixar aqui!»
«Oh, posso sim,» eu disse, já colocando a mochila nas costas. «E vou.»
Então me virei e comecei a descer a trilha correndo. Ele gritou atrás de mim, mas eu não parei.
«Espera, Cathy, espera! Você vai ter que me esperar no carro!»
Sem me virar, gritei por cima do ombro: «Vou deixar as chaves para você, não se preocupe.»
Aqui está a coisa: eu NÃO deixei as chaves! Dirigi o carro para casa, deixando o Mark preso no topo da montanha sem sinal de celular e sem NADA além de suas próprias pernas para descer.
Quando ele finalmente chegou ao estacionamento do nosso apartamento naquela noite, eu já tinha embalado todas as coisas dele e deixado na varanda com um bilhete:
«Obrigada pela caminhada! Aproveite sua nova vida de solteiro. Espero que a Amanda aprecie sua companhia suada.
P.S. Troquei as fechaduras. Se você sequer pensar em bater nesta porta, meu novo Rottweiler pode querer bater um papo com você! ;)»
Aparentemente, ele teve que ligar para a ex vir buscá-lo. Acho que ela serviu para alguma coisa, afinal!
Quanto a mim? Ainda estou processando tudo. É engraçado como a vida pode virar de cabeça para baixo com apenas uma foto. Mas, sinceramente? Acho que me livrei de uma.
No dia seguinte, meu celular estava lotado de mensagens e chamadas perdidas do Mark. Ignorei a maioria delas, mas um correio de voz chamou minha atenção:
«Cathy, por favor. Podemos conversar sobre isso? Eu sei que errei, mas eu te amo. Foi um erro, eu juro. Me liga de volta, por favor?»
Deletei a mensagem sem pensar duas vezes. Depois, me servi uma taça de vinho e comecei a navegar em sites de viagem.
Talvez uma viagem solo para a Europa fosse exatamente o que eu precisava.
Eu teria feito algo diferente? Talvez eu pudesse ter encenado um «ataque de urso» e depois filmado a reação aterrorizada dele para um vídeo viral. Ou talvez eu pudesse ter dito que havia uma cobra na trilha e assistido ele tentar correr pela primeira vez em anos. Isso sim seria ouro no YouTube!
E quem sabe? Talvez um dia, daqui a alguns anos, eu olhe para isso e ria. Mas, por enquanto, estou focando em mim. Novo apartamento, novos hobbies, nova vida. E definitivamente, nada de noivos traidores.
Então, meninas, o que vocês teriam feito? Perdoariam um parceiro infiel ou buscariam vingança? Me contem nos comentários!