A ascensão dela à fama veio inesperadamente, e ela se considera “afortunada” pela reviravolta do destino que lançou sua carreira. Apesar do sucesso, ela enfrentou desafios significativos, incluindo um diagnóstico que ameaçou sua vida.
Essa atriz tornou-se um ícone da TV ao estrelar uma série de sucesso dos anos 80, pela qual recebeu duas indicações ao Emmy. Sua carreira bem-sucedida a levou a cruzar caminhos com um colega ator, que tragicamente faleceu.
Esse momento oportuno permitiu que ela assumisse o piloto de “Hart to Hart,” um projeto que se tornaria um capítulo definidor em sua trajetória. “Serei eternamente grata ao sindicato que causou a greve e me permitiu trabalhar no piloto,” expressou ela em uma entrevista.
O caminho da atriz rumo ao estrelato, moldado por uma mistura de talento e reviravoltas inesperadas, tomou um rumo significativo no final dos anos 1970. Enquanto estava comprometida com uma produção da Broadway de “Cyrano de Bergerac,” uma greve de jornais em Nova York interrompeu os planos para apresentações fora da cidade.
De 1979 a 1984, a atriz e Robert Wagner encantaram o público como Jennifer e Jonathan Hart, um casal sofisticado resolvendo mistérios em meio ao luxo e intriga. A forte química entre eles, desenvolvida em colaborações anteriores, trouxe autenticidade às performances e momentos de risos compartilhados nos bastidores, que às vezes pausavam as gravações.
Seu tempo em “Hart to Hart” consolidou seu status como uma figura amada em Hollywood, mas sua vida pessoal era igualmente envolvente. Aos 19 anos, ela conheceu o ator vencedor do Oscar, William Holden, em um jantar, embora o romance só tenha começado em 1972, após anos de encontros casuais. O relacionamento deles era profundamente enraizado em paixões compartilhadas. “Ambos tínhamos curiosidades sobre pessoas, lugares, história, arte e vida selvagem,” revelou ela em suas memórias, “One From the Hart.”
No início da relação, Holden a apresentou ao Quênia, uma jornada transformadora. Conforme relatado no livro, “Cada lugar que visitamos acabou desempenhando algum papel no meu futuro.” Essa viagem inaugural à África remodelou sua perspectiva e prioridades, inspirando uma dedicação vitalícia à conservação e exploração.
A introdução ao Quênia com Holden abriu um novo capítulo em sua vida, misturando romance com uma paixão compartilhada por vida selvagem e conservação. O Quênia tornou-se um santuário para seus momentos mais preciosos. “Um dos lados que mais compartilhávamos era nosso amor pela África e estar ao ar livre, dormindo sob o céu,” ela relembrou, descrevendo suas aventuras rastreando e realocando animais como uma verdadeira história de exploração.
No entanto, o relacionamento enfrentou momentos difíceis. Em Los Angeles, Holden teve um grave problema de saúde após beber, e a intervenção rápida dela provavelmente salvou sua vida. Embora amigos a incentivassem a se afastar, ela escolheu permanecer ao lado dele.
“Optei por seguir em frente,” refletiu a atriz, guiada por sua dedicação inabalável. O tempo juntos, embora desafiador, trouxe marcos significativos. Holden ficou sóbrio por seis dos nove anos de relacionamento, o período mais longo de sua vida adulta.
Para ela, aqueles anos simbolizavam a profundidade de seu vínculo e a perseverança que definia sua jornada. Os desafios e triunfos do relacionamento deixaram uma marca indelével em sua vida, mas 1981 trouxe uma perda insuportável.
Enquanto filmava no Havaí e aproveitava o auge de sua carreira com “Hart to Hart,” ela soube que Holden havia morrido após uma queda durante uma bebedeira. Pela primeira vez, ela não estava lá para salvá-lo. “Foi um período muito, muito trágico,” refletiu a veterana atriz.
A perda de Holden foi um lembrete da vida notável que ele viveu, tanto na tela quanto fora dela. Conhecido por papéis icônicos como “Inferno Nº 17,” ele também cultivou laços familiares, apoiou a conservação da vida selvagem e até auxiliou a CIA.
“Fama não o interessava,” compartilhou sua filha, Virginia Holden Gaines, destacando sua natureza humilde. A parceira de Holden fundou a William Holden Wildlife Foundation para honrar seu legado, promovendo a conservação da vida selvagem e práticas sustentáveis no Quênia.
A organização atende 11.000 estudantes anualmente, reconstruindo escolas e oferecendo recursos para apoiar a educação sobre biodiversidade. Vilarejos antes em dificuldades agora prosperam, mostrando o impacto desse trabalho significativo.
Ao honrar a memória de Holden por meio de seu trabalho de conservação, ela também encontrou espaço para novos começos em sua vida pessoal. Aos 21 anos, casou-se com o ator Gary Lockwood em 1966, mas o relacionamento enfrentou desafios.
O controle de Lockwood sobre as finanças levou a investimentos arriscados em terras costeiras e propriedades em Malibu, ambos prejudicados por restrições de desenvolvimento, deixando-os com dívidas significativas.
Refletindo sobre o divórcio em 1972, ela disse: “Eu tinha 28 anos e não tinha onde morar. Felizmente, eu era jovem o suficiente para me reerguer. Nem todos conseguem.”
Depois de reconstruir sua vida, ela encontrou o amor novamente com o empresário francês Patrick de la Chesnais. O casamento, marcado por períodos de separação, durou seis anos antes de terminar em divórcio em 1999.
Embora não tenha filhos, ela valoriza seu papel como madrinha. Também se orgulha de sua conexão com a família de Holden, destacando com alegria que a sobrinha e a neta dele se juntaram ao conselho da fundação criada em sua homenagem.
Indicada ao Globo de Ouro cinco vezes, seus anos mais recentes foram marcados por reflexões e um compromisso em compartilhar sua trajetória. A estrela da TV revelou os momentos mais desafiadores de sua vida em sua autobiografia, “One From the Hart.”
A memória explora o impacto profundo da morte de sua mãe e o diagnóstico de câncer de pulmão que veio em seguida. “O livro foi motivado por dois eventos que mudaram minha vida,” explicou, referindo-se a essas experiências transformadoras.
Ex-fumante, ela atribui as visitas rotineiras ao médico por terem identificado sua doença precocemente, um fator que acredita ter salvo sua vida. “A detecção precoce é tudo,” afirmou.
Apesar das incertezas sobre o papel do tabagismo em seu diagnóstico, ela observou que sua meia-irmã enfrentou a mesma condição, embora nunca tivesse fumado. Escrever o livro, revelou, ofereceu uma chance terapêutica de revisitar seu passado e processar os eventos marcantes que moldaram sua vida.
Aos 82 anos, Stefanie Powers continua a cativar fãs, com sua beleza atemporal sendo admirada nas redes sociais. Em uma postagem no Instagram de outubro de 2024, seus seguidores encheram os comentários de elogios.
“É tão bom ver a Sra. Powers tão linda hoje em dia!” escreveu um fã. Outro comentou: “Você é tão maravilhosa e linda.” Um admirador de longa data acrescentou: “Você continua deslumbrante. Ainda assisto minhas gravações de ‘Hart to Hart’! Sempre será uma das minhas séries favoritas.” Um fã até perguntou: “Como é possível que você não envelheça? Linda como sempre!”
Com uma vida de conquistas e desafios, Stefanie Powers permanece uma ícone atemporal, valorizada por sua elegância e celebrada por seu legado. Sua história continua a inspirar gerações de fãs.