Meu melhor amigo não pôde assistir ao nosso vídeo Do Baile comigo e com meu namorado, mas quando vi suas ações, tudo fazia sentido

Histórias interessantes

Pam achou que a reunião com os amigos do ensino médio seria apenas uma viagem simples pela memória. Mas quando uma fita antiga do baile de formatura apareceu, sua curiosidade aumentou. Quando a fita começou a tocar, as imagens granuladas revelaram algo que fez Pam questionar tudo o que pensava saber sobre aqueles que estavam perto dela.

Caleb e eu estávamos na porta da frente, o ar fresco da noite tocando meu rosto.Meu coração batia forte, misturando excitação e nervosismo. Olhei para Caleb, cuja expressão exibia indiferença.

As mãos estavam enfiadas nos bolsos da jaqueta, e os ombros caídos como se preferisse estar em qualquer outro lugar. “Você poderia pelo menos fingir estar animado,” disse, minha voz carregada de irritação.

“Pam, não agora,” Caleb murmurou, revirando os olhos. “Não podemos começar isso aqui? Só me dê algumas horas sem o drama, tá?”

“Drama? Sério?” Respondi, cruzando os braços. “Não estou pedindo muito. Só quero que você se importe com algo que é importante para mim.”

“Aí está você de novo,” ele suspirou pesadamente.

“Olha, eu estou aqui, não estou? Eu poderia estar no pub com os caras, mas vim. Isso deveria contar por alguma coisa.”

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“Se ficar no pub significa mais para você do que nossa pequena reunião de escola, melhor ir embora,” retruquei, minha voz mais ríspida do que eu pretendia.

“Reunião de escola? Só vão ter três de nós!” Caleb respondeu, a frustração transbordando. “Você sempre distorce minhas palavras. Parece que você nem tenta me entender.”

Antes que eu pudesse responder, a porta rangeu, revelando Connor, cujo rosto se iluminou com um sorriso caloroso.

“Pam! Caleb! Vocês chegaram!” ele disse, a voz cheia de entusiasmo genuíno. “Desculpem o atraso. Sabe como é, preparação de última hora.”

“Connor!” Sorri, dando-lhe um abraço amigável. Peguei a bolsa que estava segurando e tirei o bolo que passei a tarde fazendo.

“Olha, eu trouxe um bolo.”

As sobrancelhas de Connor se ergueram surpresas.

“Uau! Você fez isso? Que incrível, Pam!”

“Sim,” disse, ficando tímida sob seu olhar admirado. “É uma ocasião especial.”

“Vinte anos desde que nos formamos… Loucura como o tempo passa,” Connor comentou, examinando o bolo com um sorriso.

“É, é… Ela fez um bolo. Grande coisa,” Caleb interrompeu com um suspiro.

“Podemos entrar agora? Eu tô morrendo de frio aqui fora.”

Connor riu, se afastando. “Claro, entra logo.” Enquanto eu passava, Connor me deu um sorriso encorajador, um reconhecimento silencioso, mas reconfortante.

Connor sempre foi o meu melhor amigo, o tipo de pessoa que me entendia sem precisar de explicações.

Ele tinha um jeito de me fazer sentir vista, mesmo quando outros não conseguiam.

Enquanto Caleb caminhava à frente, seu desinteresse quase palpável, não pude deixar de notar o contraste entre os dois.

Connor nos conduziu até a sala de estar, seu habitual comportamento caloroso estabelecendo um tom acolhedor.

Caleb, por outro lado, fez um beeline para o sofá, pegou o controle remoto e começou a zappear como se estivesse em sua própria sala.

Fiquei parada por um momento, com as mãos na cintura, observando-o se acomodar em um canal esportivo.

“Caleb, sério?” disse, minha voz impregnada de frustração.

“Não pode ver esse jogo depois?”

Ele não respondeu, os olhos fixos na tela como se minhas palavras fossem apenas ruído de fundo. Era uma das suas táticas preferidas — fingir que eu não estava chateada, e eventualmente eu deixaria pra lá. Incomodante, mas frequentemente funcionava.

Suspirei, deixando minha atenção vagar para um armário aberto no canto da sala.

Dentro, havia uma caixa transbordando de itens antigos — fotos, quinquilharias e memórias que pareciam me chamar.

Em cima estava um álbum de fotos. A curiosidade tomou conta, e eu me agachei para puxá-lo.

Folheando as páginas, senti uma onda de nostalgia.

As fotos capturavam momentos dos nossos tempos de escola — rostos sorridentes, penteados estranhos e aquela energia despreocupada que eu não sentia há anos.

Um sorriso melancólico apareceu nos meus lábios, e eu podia sentir as lágrimas ameaçando a surgir.

“Caleb, vem aqui!” Chamei, segurando uma foto. “Somos nós naquela viagem da escola! Lembra?”

“Não, por favor. Você está me interrompendo,” Caleb disse de forma flat, ainda olhando para a TV.

Antes que eu pudesse retrucar, Connor entrou carregando pratos com bolo. Seus olhos pousaram no álbum nas minhas mãos, e seu rosto se iluminou.

“Você encontrou as fotos antigas,” disse, colocando os pratos na mesa.

“Minha mãe adorava tirar fotos. Ela estava convencida de que iríamos agradecer um dia.”

Ele endireitou a postura e imitou uma voz severa.

“‘Vocês vão me agradecer quando forem mais velhos!’ Ela sempre dizia.”

Eu ri. “Ela parecia ser uma pessoa maravilhosa.”

Enquanto folheava outra página, algo me chamou atenção — uma fita VHS dentro da caixa sob o álbum. Sua etiqueta, escrita a mão com marcador, dizia “PROM”.

“Você tem filmagem do baile?” perguntei, levantando a fita.

Connor hesitou. “Ah, isso? Está tão antigo que provavelmente nem funciona mais. Além disso, quem tem um videocassete hoje em dia?”

“Ali,” disse, apontando para o aparelho empoeirado ao lado da caixa.

Connor suspirou, os ombros caindo um pouco. “Esqueci que isso estava aí…”

“Caleb, precisamos da TV!” Chamei por sobre o ombro.

Caleb nem sequer olhou para cima. “Tocar nessa TV e eu vou rasgar essa fita ao meio,” disse, com o tom baixo e firme.

“Tá bom!” Resmunguei, virando-me para Connor com determinação. “Você tem uma TV no seu quarto, né? Vamos lá.”

Connor parecia desconfortável, mas assentiu, liderando o caminho.

A promessa de ver a filmagem do baile acendeu uma faísca de excitação em mim, mesmo que Caleb não ligasse nem um pouco. Algo me dizia que essa fita guardava mais do que simples recordações — ela tinha respostas.

Corri para o quarto de Connor segurando a fita VHS como se fosse um baú do tesouro.

Meu coração batia rápido, não apenas de excitação, mas de uma estranha mistura de nostalgia e curiosidade. Connor me seguiu, parecendo que preferiria estar em qualquer outro lugar.

“Eu tô te dizendo, Pam, isso é uma péssima ideia,” ele disse, esfregando a nuca. A preocupação estava estampada no seu rosto.

“Péssima ideia?” Repeti, zombando enquanto me agachava para conectar o videocassete na TV pequena do quarto.

“Connor, essa é a melhor ideia da noite. Vamos, não quer reviver o baile? Isso é história, nossa história.”

Connor suspirou pesadamente, cruzando os braços. “Eu só acho que tem coisas que é melhor deixar no passado.”

“Não essa,” insisti, colocando a fita no aparelho. “Isso é ouro. Pronta? Lá vamos nós!”

Quando a fita começou a rodar, a tela se encheu com a imagem granulada e um pouco distorcida de Connor’s mãe segurando uma câmera. Sua voz soou clara e animada.

“Connor, sorria! É noite de baile!” ela disse por trás da câmera.

O jovem Connor apareceu na tela, um garoto tentando se encaixar em um terno de homem.

O cabelo estava oleoso, com gel demais, e a gravata vermelha estava um pouco torta. Ele parecia querer desaparecer.

“Mãe, para de filmar,” ele gemeu, se movendo desconfortavelmente sob seu olhar.

“Você vai me agradecer quando for mais velho!” ela respondeu com uma risada.

Eu explodi em risos. “Uau, ela realmente disse isso! Você não estava brincando.”

Connor não compartilhou minha diversão. “Pam, eu tô falando sério. Vamos parar com isso.”

Ignorando-o, me inclinei mais perto da tela enquanto a fita mostrava uma viagem de carro. A câmera balançava um pouco, mostrando o interior do veículo e Connor no banco do passageiro.

“Mãe! Para o carro! Pára!” O jovem Connor de repente gritou.

“O que aconteceu?” perguntou sua mãe, virando a câmera para capturar a expressão desesperada dele.

“É a Pam,” disse ele, apontando para fora da janela. “Ela está chorando.”

A câmera se moveu para mostrar uma versão mais jovem de mim, sentada na varanda de minha casa, meu rosto enterrado nas mãos. Eu me lembrava daquela noite muito bem.

Caleb havia se atrasado, e eu me convenci de que ele não viria. Eu estava de coração partido, pronta para desistir do baile.

“Eu vou perguntar para ela ir ao baile, estou pronto para dizer a ela o que sinto,” disse Connor, suavemente.

A voz de sua mãe estava cheia de calor. “Meu príncipe. Pode ir.”

A filmagem mostrou Connor saindo do carro, ajustando a gravata enquanto se aproximava. Mas antes que pudesse chegar até mim, outro carro parou.

Caleb saiu, seu pai lhe dando um leve empurrão para apressá-lo.

Eu olhei para cima, meu rosto coberto de lágrimas se iluminando com um sorriso radiante ao ver Caleb. Sem hesitar, corri para ele, deixando Connor sozinho na calçada.

A câmera capturou cada momento — minha alegria, o sorriso arrogante de Caleb, e o coração partido de Connor observando de longe.

Eu apertei o botão de pausa, minha mão trêmula. “Connor… Você ia me pedir em namoro?.. Mais, você ia me dizer que me amava…”

Ele não me olhou nos olhos. “Isso não importa agora, Pam. Nunca importou.”

“Mas todos esses anos…” Minha voz falhou. “Você se importava comigo?”

Connor finalmente me olhou, com uma expressão dolorida, mas resoluta.

“Claro que sim. Mas você estava feliz com Caleb, e isso é o que importava. Isso sempre foi o único que importava.”

Lágrimas desceram pelo meu rosto enquanto tentava processar o que acabara de ver e ouvir. “Por que não me contou?”

Connor balançou a cabeça, oferecendo um sorriso triste. “Porque você já estava onde queria estar. E eu não podia arruinar isso.”

A sala ficou pesada com palavras não ditas. Eu não sabia o que dizer, e pela primeira vez, Connor não preencheu o silêncio.

Ambos ficamos olhando para a imagem congelada na tela, o jovem Connor sozinho nas sombras enquanto eu caminhava para longe, sem perceber.

Voltamos para a sala de estar, onde Caleb ainda estava fixado na TV, alheio a tudo. Mas algo dentro de mim havia mudado.

Sentei-me ao lado de Connor, roubando olhares dele enquanto ele fingia que tudo estava bem. A lembrança daquela noite, do seu silencioso desgosto, ficou em minha mente.

“Connor,” murmurei. “Você sempre esteve aqui para mim. Agora vejo isso. Você sempre foi mais do que um amigo, não foi?”

“Pam, por favor,” ele disse, com a voz trêmula. “Deixa isso para lá.”

Mordi o lábio, incerta sobre o que fazer. Meu coração estava dividido entre a familiaridade de Caleb e o amor tranquilo e constante que Connor sempre me ofereceu.

“Talvez em outra vida,” disse baixinho.

“Talvez,” Connor respondeu, seu sorriso amargo.

Naquela noite, fiquei acordada, me perguntando o que poderia ter sido. Pela primeira vez, questionei tudo o que achava que sabia sobre o amor — e o que significava ser verdadeiramente vista.

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