Meu futuro cunhado sempre foi problemático, mas quando ele foi longe demais no nosso casamento, foi a gota d’água para o meu noivo e para mim

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Meu futuro cunhado sempre foi um problema—grosseiro, arrogante e sempre ultrapassando limites. Mas no dia do meu casamento, ele cruzou uma linha que nunca poderíamos perdoar. Ele me humilhou na frente de todos, transformando o meu dia perfeito em um pesadelo. Aquilo foi a gota d’água, e meu noivo finalmente teve o suficiente.

Quando Michael e eu começamos a namorar, tudo parecia um conto de fadas. Não do tipo perfeito, mas do tipo com reviravoltas inesperadas.

Sim, eu chorei no nosso primeiro encontro porque cheguei atrasada. Entrei correndo no restaurante, sem fôlego e envergonhada.

Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto tentava explicar—trânsito, café derramado, um sapato quebrado. Michael ficou sentado ali, em silêncio, claramente sem saber o que fazer.

Conseguimos terminar o jantar, mas ele não me ligou por uma semana. Achei que tinha assustado ele.

Então, nos encontramos por acaso na festa de um amigo em comum. Me expliquei, dizendo que eu era apenas uma pessoa emotiva. Para minha surpresa, ele entendeu e admitiu que era igual.

Aquela festa foi há seis anos, e desde então éramos inseparáveis. Eu não chorava mais sozinha em filmes onde animais morriam—Michael chorava comigo. Ele era minha alma gêmea, e eu sabia que ele sentia o mesmo.

Nosso relacionamento avançou rapidamente. Depois de apenas três meses, fomos morar juntos, e assim vivemos por seis anos.

Mas, de alguma forma, nunca chegamos a planejar um casamento. Sempre havia algo—ou eu estava em crise, ou Michael estava—então continuamos adiando.

Então, oito meses atrás, Michael me pediu em casamento. Ele planejou tudo tão bem que eu não suspeitei de nada, tornando o momento ainda mais especial. Não que eu precisasse de um pedido para saber que queria passar minha vida com ele.

Mas, como em qualquer casal, havia um problema. A família dele. Mais especificamente—o irmão dele, Jordan.

Jordan era horrível. Grosseiro, arrogante e cheio de si. Ele se achava melhor do que todo mundo, incluindo Michael.

Ele era apenas três anos mais velho, mas nunca perdia a chance de lembrar Michael que era o irmão mais velho.

Ainda me lembro do nosso primeiro encontro. Michael me levou para conhecer seus pais, e como Jordan ainda morava com eles—sim, mesmo sendo adulto—ele estava lá também. Tanto para alguém que se achava tão “incrível”.

A princípio, tudo parecia bem. Tivemos uma conversa educada. Mas quando me afastei para ir ao banheiro, Jordan estava esperando na porta.

«Já está entediada?» Jordan perguntou, sua voz baixa e convencida.

Fiquei tensa. «Não, estou bem,» respondi, mantendo um tom educado, mas firme.

Ele riu. «Vamos, vamos nos divertir,» sugeriu, dando um passo mais perto.

Dei um pequeno passo para trás. «Não, sério, estou bem,» disse com cautela. Uma sensação estranha subiu pela minha espinha.

Jordan inclinou a cabeça. «Ah, vamos lá. Meu irmão não merece alguém como você. Você se divertiria muito mais comigo,» ele disse. Sua voz era suave, mas seus olhos tinham algo frio.

Antes que eu pudesse reagir, ele me segurou pela cintura. Sua mão deslizou para baixo, pressionando minhas costas.

«Me solta!» gritei, empurrando-o. Meu coração disparou enquanto eu voltava correndo para a sala de jantar, respirando com dificuldade.

Michael olhou para cima quando me aproximei. Coloquei a mão no estômago, forçando um sorriso fraco. «Não estou me sentindo bem. Podemos ir embora?»

Michael se levantou imediatamente. «Claro.»

Seus pais pareceram preocupados. «Foi um prazer te conhecer, Danica,» disseram enquanto nos despedíamos.

No carro, Michael me olhou de lado. «Você está bem? Comeu algo ruim?»

Respirei fundo. «Jordan deu em cima de mim,» eu disse.

As mãos de Michael apertaram o volante. «O quê? Aquele idiota!» Sua mandíbula ficou tensa. «Vou falar com ele.»

Michael realmente falou com Jordan, mas Jordan riu. Disse que estava apenas me «testando» como irmão mais velho de Michael, como se isso desculpasse seu comportamento. Eu não acreditei por um segundo, mas Michael não insistiu.

Às vezes, me perguntava se ele tinha medo de Jordan. Crescendo, Jordan sempre o provocava e humilhava.

Ele sempre fazia Michael se sentir pequeno, inferior a ele. O relacionamento deles nunca foi próximo, mas Michael ainda tentava manter a paz.

Mas quando Jordan não parou, até Michael teve que admitir que não era mais uma brincadeira.

Então as mensagens começaram. Textos inapropriados. Fotos indesejadas. Palavras nojentas. Bloqueei o número dele.

Quando disse a Michael que não queria Jordan no nosso casamento, ele concordou imediatamente.

Uma noite, Michael chegou em casa exausto. Suspirou e se jogou no sofá ao meu lado, os ombros pesados de tensão.

«O que aconteceu?» perguntei, notando sua expressão cansada.

Ele esfregou o rosto e soltou um longo suspiro. «Falei com meus pais. Eles disseram que se Jordan não for convidado para o casamento, eles também não irão.»

Senti um aperto no peito. «Isso não é justo!» disse, fechando os punhos.

«Eu sei,» Michael murmurou, encarando o chão.

«O jeito que ele me trata já é motivo suficiente para eu não querer ele lá. Ele me assediou, mandou mensagens nojentas. Por que isso não importa para eles?» Minha voz tremeu.

Michael não respondeu. Apenas ficou ali, parecendo perdido.

Exalei, sentindo o peso da situação. «Tudo bem. Vamos convidar Jordan,» disse, minha voz tensa.

Michael levantou a cabeça. «Tem certeza?»

«Não que tenhamos muita escolha. Mas seus pais precisam garantir que eu não tenha que vê-lo,» disse firmemente.

Michael me abraçou. «Você é a melhor,» sussurrou.

O dia do casamento finalmente chegou. Meu coração estava tão cheio que parecia que ia explodir.

Eu tinha sonhado com esse momento por anos, e agora ele finalmente estava aqui. Nada poderia arruinar meu dia. Nem o estresse, nem os nervos, nem mesmo Jordan.

Ou assim eu pensei.

Na sala da noiva, enquanto minhas madrinhas faziam os retoques finais, houve uma batida na porta.

Sorri e fui abrir. Meu coração parou ao ver Jordan parado ali.

«O que você—» Antes que eu pudesse terminar, ele levantou um balde e, com um único movimento, despejou seu conteúdo sobre mim. Líquido frio e pegajoso encharcou meu vestido, minha pele, meu cabelo.

«Isso é por me rejeitar, bruxa,» ele zombou.

O cheiro de tinta foi a primeira coisa que senti. Verde brilhante escorria pelos meus braços. Meu lindo vestido branco estava arruinado.

«Você está louco?!» gritei, minha voz trêmula.

Jordan apenas riu e bateu a porta na minha cara.

Minhas pernas fraquejaram, e desabei na cadeira, chorando. Minhas madrinhas correram para me ajudar, horrorizadas.

Stacy voltou correndo com um vestido improvisado e uma notícia que me fez ferver de raiva:

«Jordan disse a todos que você fugiu. Michael está desesperado!»

Aquele foi o limite. Sai furiosa para encarar a verdade diante de todos.

E naquele momento, Michael finalmente enfrentou seu irmão.

«Fora!» ele ordenou.

Jordan zombou. Mas Michael não cedeu.

Seus pais hesitaram, mas seguiram Jordan para fora.

Michael então segurou minhas mãos e sussurrou: «Sempre estarei ao seu lado.»

E naquele dia, no meio do caos, eu soube que tinha feito a escolha certa.

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