Filho visita a velha mãe pela primeira vez em 15 anos e encontra apenas ruínas da sua casa — História do dia

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Um homem retorna à sua cidade natal após 15 anos para ver sua mãe e encontra a casa dela em ruínas. Ninguém sabe se ela ainda está viva.

Jason Warner estava determinado a ser um homem de sucesso, um homem rico, mas não havia como isso acontecer em Oberlin, Ohio, uma cidade com apenas 4.000 habitantes. Assim, logo após se formar no ensino médio, Jason arrumou suas malas e partiu.

Seu pai havia falecido quando Jason ainda era pequeno, e ele foi criado por sua mãe, Rose. Jason não tinha irmãos para deixar para trás e tinha certeza de que Rose ficaria bem. Além disso, ele tinha sua própria vida para viver.

As coisas aconteceram exatamente como Jason havia planejado. Ele se formou como o melhor da turma na faculdade de direito e recebeu uma oferta de emprego em um escritório de advocacia prestigiado. Durante sua primeira semana no trabalho, conheceu a filha do chefe, e seu futuro parecia garantido.

Mary Beth Harrow se apaixonou pelo jovem advogado, e o que Mary Beth queria, Mary Beth conseguia. Jason ficou encantado. Mary Beth era bonita, rica, e seu pai impulsionava sua carreira.

Era tudo perfeito, e só ficou melhor quando Jason e Mary Beth se casaram e tiveram gêmeos — um menino e uma menina. Jason nunca se imaginou como um pai dedicado, mas se apaixonou pelos filhos.

Ele simplesmente não conseguia imaginar sua vida sem Rita e Roy. Todo momento livre que tinha do trabalho, ele passava com a família. Mas enquanto Roy e Rita adoravam ter o pai por perto, Mary Beth não gostava nada disso.

Ela descobriu que essa nova versão paterna de Jason a entediava, e logo pediu o divórcio e a guarda das crianças. Jason ficou arrasado. Lutou por seus filhos com todas as forças, mas seu sogro era um homem poderoso, e ele perdeu a batalha.

Deitado na cama do hotel, sentindo-se devastado e vazio, Jason pensou: **»É assim que minha mãe se sentiu quando eu fui embora? Foi isso que eu fiz com ela?»** Foi então que percebeu que haviam se passado 15 anos desde que partiu e ele nunca sequer entrou em contato com sua mãe.

Na manhã seguinte, Jason pegou um avião para Cleveland, alugou um carro e dirigiu até Oberlin. Ficou animado ao percorrer as ruas familiares. Não via a hora de ver Rose e contar a ela sobre os netos.

Mas quando parou em frente à casa onde cresceu, teve um choque horrível. O que antes era um lar bonito agora eram apenas ruínas. O telhado havia sido arrancado e os pertences espalhados.

Jason correu até a casa ao lado e tocou a campainha. **“Por favor,”** ele ofegou. **“Rose Warner, onde ela está?”**

**“Rose?”** perguntou o homem. **“A casa dela foi destruída por um tornado há dois anos… Eu não sei o que aconteceu com ela.”**

Jason bateu de porta em porta na vizinhança, mas ninguém sabia o que tinha acontecido com Rose. Desesperado, foi até a delegacia para falar com o xerife.

### **A família é o que nos resta quando tudo mais se vai.**

Para sua surpresa, reconheceu Harry Tarbell, um antigo amigo de escola.

**“Harry!”** Jason exclamou. **“Espero que você possa me ajudar, estou desesperado! Fui até a casa da minha mãe e ela está completamente destruída. Ninguém sabe se ela ainda está viva!”**

**“Ei, Jason,”** Harry apertou sua mão. **“Quanto tempo… 15 anos?”**

**“Mais ou menos…”** Jason estava impaciente. **“Sobre minha mãe…”**

**“Deixa eu ver…”** Harry sentou-se ao computador e consultou algumas listas. **“Bom, ela não está na cidade. Algumas das pessoas que perderam suas casas foram realocadas para a Pensilvânia. Talvez sua mãe tenha sido uma delas.”**

Jason sentiu uma nova esperança crescer dentro dele. **“Obrigado, Harry,”** ele disse animado.

Naquela tarde, Jason entrou em contato com a fundação que ajudava pessoas vulneráveis a se realocarem. Embora o nome de Rose não estivesse na lista, a fundação o aconselhou a procurar em três casas de repouso que haviam acolhido refugiados de Ohio.

Durante a semana seguinte, Jason seguiu todas as pistas possíveis, mas não encontrou Rose em lugar nenhum.

Ainda assim, ele não estava pronto para desistir. Decidiu voltar ao início e procurar uma nova pista sobre o paradeiro da mãe. Sua primeira parada foi na delegacia, mas Harry não estava lá.

O atendente informou que Harry estava em casa. Jason lembrava onde ele morava, então dirigiu até lá. Estacionou o carro em frente à casa e estava prestes a bater na porta quando ouviu uma voz que reconheceria em qualquer lugar: **era Rose!**

Jason bateu furiosamente na porta. **“Abre essa porta!”** ele gritou. **“Você mentiu para mim, você tem minha mãe!”**

Harry abriu a porta, e atrás dele Jason viu sua mãe, tão mais velha e frágil do que se lembrava.

**“Mãe!”** ele gritou, empurrando Harry para o lado.

Jason abraçou Rose, e ela chorava, sussurrando seu nome. Então, ele se virou para Harry.

**“Você mentiu para mim!”** ele acusou, furioso. **“Me mandou em uma busca inútil, quando tinha minha mãe aqui o tempo todo!”**

Harry abaixou a cabeça. **“Eu não achei que você fosse procurar tanto. Por 15 anos você não se importou com ela…”**

**“Eu cometi um erro, Harry,”** Jason admitiu.

**“Sabe, Jason,”** Harry disse amargamente, **“eu perdi minha mãe quando era criança, mas você jogou a sua fora porque não percebeu o tesouro que a família é.”**

**“Agora eu sei, Harry. Eu prometo que aprendi minha lição.”**

**“Jason,”** Rose disse gentilmente. **“Nos últimos 15 anos, Harry tem sido gentil e amoroso como um filho. Dois anos atrás, ele me acolheu. Ele é tão meu filho quanto você, e eu não vou deixá-lo.”**

Jason chorava. **“Oh, mãe, sinto muito! Só depois de perder meus filhos percebi o que fiz! Eu preciso da minha família, mãe, eu preciso de você!”**

Harry deu um passo à frente e colocou uma mão gentil no ombro de Jason.

**“Você tem uma família. Você tem sua mãe, e se me permitir, posso ser seu irmão além de seu amigo.”**

Jason voltou para Boston para ficar perto de seus filhos, mas todos os meses visitava sua família em Ohio — sua mãe e seu irmão.

Se precisar de ajustes ou de uma adaptação mais fluida, me avise! 😊

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