O preço da traição: A Vingança de uma mulher contra o marido e a amante

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**Uma história chocante de traição, engano e vingança.**
Uma mulher, grávida de gêmeos, recebe uma proposta inacreditável, mas engana o marido e a amante dele da forma mais poderosa possível.

Eu estava grávida de gêmeos quando minha vida desmoronou.

Estava dobrando pequenos macacões, sonhando acordada com nomes de bebês, quando meu celular vibrou.

Meu coração disparou ao ver que era uma mensagem da chefe do meu marido, Vivian. Imediatamente pensei que algo ruim havia acontecido com o Eddie no trabalho, mas a verdade era muito pior.

Abri a mensagem, esperando notícias de um acidente, mas encontrei uma foto do Eddie, deitado numa cama estranha, sem camisa. Sorrindo para a câmera.

Se eu tivesse alguma dúvida sobre o que aquilo significava, a legenda deixou tudo bem claro:
**»Está na hora de você saber. Ele é meu.»**

Minhas mãos ficaram geladas. Os bebês se mexeram dentro de mim, como se sentissem minha angústia. Eddie estava me traindo com a chefe dele.

Liguei para o Eddie na hora, mas caiu direto na caixa postal. Continuei tentando, mas nenhuma das chamadas completava.

A essa altura, parecia que os gêmeos estavam revezando para usar minha bexiga como trampolim. Me sentei no sofá com dificuldade e coloquei a mão sobre a barriga.

— Calma, bebês — murmurei. — Mamãe vai cuidar de vocês, sempre. E aconteça o que acontecer, eu sei que o papai… o Eddie não vai abandonar vocês, mesmo que tenha me traído.

Eu nunca poderia imaginar o quanto eu estava errada.

Quando Eddie chegou em casa naquela noite, ele não estava sozinho.

Vivian entrou como se fosse dona do lugar. Alta, confiante, vestida com roupas que provavelmente custavam mais do que nosso aluguel. O tipo de mulher que chamava atenção só por respirar.

— Eddie… o que é isso? — fiquei parada na sala, encarando os dois, tentando ser forte, mesmo sem me sentir assim.

Eddie suspirou.
— É simples, Laura. Estou apaixonado pela Vivian, então vou te deixar. Vamos ser adultos e não fazer cena, tá?

As palavras me atingiram como pancadas físicas. Cada uma acertou exatamente onde mais doía.

— Você não pode estar falando sério — sussurrei. — Vamos ter dois filhos em dois meses.

— Acontece — ele deu de ombros. *De ombros!* Como se estivesse falando sobre mudar o cardápio do jantar, não sobre abandonar a esposa grávida.

Então Vivian cruzou os braços, as unhas impecáveis batendo contra o blazer de grife.

— E como este é o apartamento do Eddie, você vai ter que sair até o fim da semana.

Vi tudo vermelho.
— Vocês estão loucos? Eu não tenho para onde ir! Estou carregando OS FILHOS DELE!

— Gêmeos, né? — Ela inclinou a cabeça, analisando minha barriga com frieza. — Ou são trigêmeos? Você está bem… inchada. Acho que posso te oferecer uma solução.

Os lábios dela se curvaram no que ela provavelmente achou que era um sorriso.
— Vou alugar uma casa pra você e cobrir todas as suas despesas, mas quero um dos seus bebês.

Meu sangue gelou.
— O quê?!

— Quero ter um filho, mas de jeito nenhum vou estragar meu corpo pra isso — ela girou o dedo apontando minha barriga. — Você nunca vai conseguir criar dois sozinha, então é uma situação em que todos ganham.

Eu não acreditava no que estava ouvindo. Essa mulher falava como se estivesse comprando um filhote!

— Eu vou criar o bebê como se fosse meu. Terá as melhores babás, irá às melhores escolas… — ela acariciou o peito do Eddie, e ele se inclinou no toque dela — e você ganha um teto sobre a cabeça. É um bom acordo.

Eddie assentia enquanto ela falava, como se negociar um dos nossos bebês fosse razoável.

Eu mal conseguia respirar. Como eles ousavam tentar transformar meus filhos em moeda de troca? Queria expulsar os dois dali, mas me deixaram encurralada. Não tinha família ou amigos próximos para pedir ajuda.

Mas então um plano se formou na minha mente.

— Não tenho outro lugar pra ir — sussurrei, forçando lágrimas. — Eu aceito o acordo, mas com uma condição.

Vivian sorriu de lado.
— Garota esperta. Qual a condição?

— Eu quero escolher qual bebê vai ficar com você — funguei, olhando para baixo como se estivesse envergonhada. — Só me dê um tempo com eles pra decidir qual terá uma vida melhor com você.

Ela trocou olhares com Eddie. Achavam que eu estava derrotada — dava pra ver nos olhos deles.

— Tudo bem — ela concordou. — Mas não demore. Assim que nascerem, pegamos o que você não quiser.

Assenti, enxugando uma lágrima falsa.
— E… mais uma coisa.

Vivian suspirou teatralmente.
— O que agora?

— Você vai me comprar uma casa, não alugar — falei firme. — Eu preciso de segurança. Se não aceitar, vou embora e vocês nunca verão nenhum deles.

Eddie bufou, mas Vivian ergueu a mão.

— Você é insistente, mas eu aceito — disse. — Isso me poupa trabalho e tempo procurando outra solução. Mas é bom que cumpra sua parte do acordo.

Assenti, me fazendo de mulher quebrada e indefesa — exatamente como queriam me ver.

Mas por dentro? Eu estava sorrindo. Porque eles não faziam ideia do que estava por vir.

Os meses seguintes foram um jogo de paciência.

Vivian comprou pra mim uma casa de três quartos num bairro tranquilo. Ela e Eddie nem chegaram a visitar, nem o corretor, até o dia da assinatura.

Suspirei aliviada ao sairmos do cartório. A primeira etapa estava completa — e eles continuavam sem perceber nada.

Fui atualizando sobre consultas médicas e deixei Vivian tocar minha barriga quando ela vinha me visitar, falando cheia de carinho sobre “o bebê dela”. Disse que estava sofrendo pra decidir qual bebê manter.

Era tudo um teatro, enquanto eu preparava o golpe final.

Entrei em trabalho de parto numa terça-feira à noite. Mandei mensagem pra Vivian avisando que ia pro hospital, mas deixei claro às enfermeiras que não queria ela nem o Eddie na sala de parto.

Ouvi eles reclamando lá fora em algum momento, mas as contrações estavam intensas demais pra prestar atenção.

Seis horas depois, minhas meninas nasceram. Duas garotas perfeitas, com cabelinhos escuros e pulmões funcionando muito bem.

A enfermeira sorriu.
— Quer que eu avise seu marido e a… amiga?

— Diga que os bebês estão bem, mas eu preciso de três dias — falei, segurando minhas filhas.

Ela pareceu confusa, mas assentiu.

Dei os nomes de Lily e Emma. Gravei seus rostinhos, seus chorinhos, e a sensação de suas mãozinhas segurando meus dedos.

E finalizei meu plano.

Levei os bebês pra casa no segundo dia. No terceiro, liguei pra Vivian.

— Estou pronta pra conversar.

Ela e Eddie apareceram em menos de uma hora. Vivian estava praticamente tremendo de ansiedade, com Eddie seguindo atrás feito sombra.

— Então — ela falou animada, entrando na minha casa — qual é o meu?

Respirei fundo, com um bebê em cada braço.
— Nenhuma.

O sorriso dela congelou.
— Como é?

Me levantei devagar. Meu corpo doía, mas minha voz saiu firme.

— Eu não vou te dar minha filha, Vivian. Nenhuma delas.

Eddie gemeu.
— Ah, lá vem esse drama de novo—

— Vocês acharam que podiam *comprar* um bebê meu? Como se eu fosse uma idiota desesperada? Pois saibam: não sou.

— Então vou te expulsar dessa casa! — Vivian rosnou. — Pode morar na rua por mim!

Sorri.
— Você não pode fazer isso. A casa está no meu nome.

O rosto de Vivian empalideceu.
— O quê? Isso é impossível! Eddie, fala com ela!

Eddie também parecia confuso.
— A gente assinou os papéis juntos!

— Sim. E vocês dois transferiram tudo pra mim. Estavam tão ocupados se gabando que nem perceberam. Só meu nome está na escritura.

Vivian cambaleou como se eu tivesse dado um tapa.

— Sua… manipuladora—

— Ah, mais uma coisa — acrescentei, balançando a Lily enquanto ela resmungava. — Contei pra algumas pessoas sobre como Eddie traiu a esposa grávida, e como vocês tentaram comprar o bebê dele.

Apontei para o celular na mesa de centro.

— Podem olhar nas redes sociais. Postei tudo ontem à noite. As mensagens. As fotos. O acordo nojento. Está tudo lá. Marquei sua empresa também, Vivian, e seus investidores. Até os conselhos de caridade de que você faz parte.

Vivian se lançou sobre meu celular. Seu rosto ficou cinza conforme ia rolando a tela.

— Como podem ver, acharam seu comportamento… bem interessante.

Vivian gritou. Um som de puro desespero e raiva.

Eddie arrancou o celular dela, branco como papel.
— Você… você arruinou a gente!

— Não. *Vocês* se arruinaram.

Eddie perdeu o emprego. Tentar vender o próprio filho não combinava com a imagem de “valores familiares” da empresa. Vivian não só foi demitida, como virou notícia de capa — e foi excluída de todos os círculos sociais e profissionais.

E eu?
Eu ninava minhas meninas todas as noites na nossa linda casa, com a certeza de que não apenas me vinguei.

**Eu venci.**

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