Eu secretamente esperava que minha nora fosse infiel, até que descobri o verdadeiro motivo por trás de suas ações

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Minha nora começou a agir de maneira estranha. Ela estava frequentemente no telefone, sempre indo a algum lugar, mal prestando atenção na filha. Um dia, decidi segui-la. O que descobri me chocou. “Eu desejava que minha nora estivesse traindo, mas não isso!” pensei enquanto a verdade me atingia.

Quando cheguei à casa de Leon para ajudar com a pequena Josie, imediatamente senti que algo estava errado.

Molly, minha nora, normalmente me cumprimentava com um sorriso caloroso e um abraço, mas desta vez, ela mal levantou o olhar do telefone. Sua energia vibrante havia desaparecido. Ela parecia distraída, como se sua mente estivesse a quilômetros de distância.

“Oi, Molly,” disse eu, tentando chamar sua atenção.

“Oi, mãe,” ela respondeu, com uma voz monótona, ainda focada no que estava na tela.

“Está tudo bem?”

“Sim, tudo bem,” ela murmurou, sem se incomodar em olhar para cima.

Mas tudo não estava bem. Molly estava passando cada vez menos tempo com Josie. Elas costumavam ser inseparáveis—lendo livros, brincando, indo a pequenas aventuras no parque.

Agora, parecia que Molly estava sempre grudada no telefone, mal notando o mundo ao seu redor.

Josie puxava a manga dela, pedindo para brincar, mas Molly apenas sorri absentemente.

“Talvez mais tarde, querida.”

Levei Josie para o parque, ajudei com sua lição de casa e li histórias para ela antes de dormir. Não me importava em passar mais tempo com minha neta—ela é uma alegria.

Mas havia vezes em que Molly saía repentinamente de casa.

“Tenho algumas coisas para resolver,” ela dizia, pegando sua bolsa e saindo pela porta sem muita explicação.

Ela ficava fora por horas, deixando-me cuidar de Josie. Quando ela voltava, nunca parecia estar com pressa para voltar às suas responsabilidades. Ela simplesmente entrava, um pouco casualmente, e voltava direto para o telefone.

***

Uma noite, decidi confrontá-la sobre isso, com delicadeza. Eu estava na cozinha, cortando vegetais para o jantar, quando ela entrou e se sentou à mesa, telefone em mãos como de costume.

“Molly,” comecei, “você tem saído muito ultimamente. Está tudo bem?”

“Sim, apenas resolvendo algumas coisas,” ela respondeu vagamente.

Eu parei de cortar.

“Você sabe, se algo está te incomodando, pode conversar comigo, certo? Estou aqui para você.”

Por um momento, ela hesitou, como se estivesse prestes a dizer algo, mas então balançou a cabeça.

“Não, é nada. Apenas… coisas que eu preciso resolver sozinha.”

Por que ela estava tão secreta? Por que estava se afastando da família?

Foi nesse momento que a suspeita começou a surgir. Ela estava escondendo algo. Eu sabia de uma coisa com certeza: eu precisava ficar de olho em Molly. Pelo bem dela e pela nossa família.

***

Alguns dias depois, chegou o tão esperado dia em que Molly deveria levar Josie ao parque de diversões.

Josie estava animada a manhã toda, seus pezinhos praticamente dançando pela cozinha.

“Mamãe, vamos ao parque agora?”

“Hoje não, querida,” ela disse, com um tom frio e distraído.

“Mas você prometeu…”

Antes que Molly pudesse responder, a campainha tocou. Eu fui abrir a porta e lá estava uma mulher alegre com um grande sorriso.

“Oi! Sou Emily, amiga da Molly,” disse ela com brilho nos olhos. “Estou aqui para levar Josie ao parque de diversões. Molly e eu combinamos isso.”

Molly finalmente largou o telefone e se levantou.

“Sim, a Emily vai levar você hoje, Josie. Você vai se divertir muito com ela.”

Josie parecia confusa, seus olhos pulando entre Molly e eu.

“Mas eu queria ir com você, mamãe.”

Molly suspirou, agachando-se no nível de Josie.

“Eu sei, querida, mas eu tenho algo importante para fazer. Mas você vai se divertir muito com a Emily, eu prometo.”

Emily se agachou ao lado dela e mostrou uma foto de um brinquedo no telefone.

“Olha, Josie, nós vamos nos divertir muito! E adivinha? Vamos até ter algodão-doce.”

Eu não consegui mais me calar.

“Molly, o que poderia ser mais importante do que passar tempo com sua filha? Esse deveria ser o seu dia juntas.”

A expressão de Molly mudou, seu rosto endurecendo enquanto ela se endireitava.

“Mãe, eu aprecio tudo o que você faz, mas não preciso que você questione minhas decisões. Tenho coisas que preciso resolver e preciso que você respeite isso.”

“Mas…” comecei, mas ela me interrompeu, com uma voz firme e cortante.

“Não, mãe. Apenas… fique fora disso.”

Ela pegou o casaco e foi em direção à porta sem mais um olhar para trás.

Eu fiquei lá, atônita, enquanto Emily pegava a mão de Josie e a levava para fora. “Vamos, Josie, nós vamos nos divertir muito!”

Josie olhou para mim com olhos grandes e confusos antes de seguir Emily para fora.

Assim que elas se foram, uma onda de ansiedade me atingiu. Eu não podia simplesmente deixar isso passar. Algo estava muito errado.

Por que ela se tornara tão secreta e fria?

Peguei meu casaco e saí silenciosamente pela porta. Segui Molly a uma distância segura, cuidando para não ser vista. Ela caminhava rapidamente, sem olhar para trás nem uma vez, como se estivesse com pressa para chegar a algum lugar.

Ela foi para o centro da cidade, passando pelas ruas até chegar a um pequeno café escondido em um canto tranquilo. Eu observei de do outro lado da rua enquanto ela entrava.

Depois de alguns minutos, vi que ela se sentou em uma mesa com um homem desconhecido. Eles se inclinaram para perto, falando baixo, com expressões tensas e sérias.

Será que Molly estava escondendo algo que poderia destruir nossa família?

Não consegui mais assistir. Virei e voltei correndo para casa. O comportamento de Molly havia ido além do estranho e eu precisava chegar ao fundo disso, custe o que custar.

Mas o que eu deveria fazer agora?

***

Naquela noite, quando Molly finalmente voltou para casa, eu estava esperando por ela. Eu não podia mais segurar—as perguntas, as dúvidas, os medos que estavam me consumindo o dia todo.

“Molly,” comecei. “Onde você esteve? E não me diga que foram apenas tarefas.”

Ela parecia surpresa, não esperando isso.

“Mãe, o que é isso?” ela perguntou, tirando o casaco.

“Isso é sobre você,” respondi.

“Sobre como você tem se afastado. Eu preciso perguntar… você está tendo um caso?”

Os olhos de Molly se arregalaram de choque.

“O quê? Como você pode pensar isso?” ela gaguejou, sua voz subindo. “Mãe, você está tirando conclusões precipitadas!”

Leon, que estava na sala ao lado, ouviu a confusão e entrou apressado.

“O que está acontecendo aqui?”

“Estou tentando entender o que está acontecendo com a Molly,” disse eu, minha voz tremendo.

“Ela tem agido de forma tão estranha e agora descubro que ela tem se encontrado com um homem em segredo. O que eu deveria pensar?”

Leon se voltou para Molly. “Molly, isso é verdade?”

De repente, o rosto de Molly ficou pálido e ela se abraçou o estômago, ofegante.

“Está doendo… eu não consigo…,” ela sussurrou, antes de desabar no chão.

O pânico nos atingiu como uma onda.

“Molly!” Leon gritou, correndo para o lado dela enquanto ela permanecia imóvel no chão.

Eu fiquei paralisada por um momento, meu coração batendo forte, antes de pegar o telefone e ligar para o 911.

“Por favor, apressem-se!” implorei para a atendente, fornecendo nosso endereço.

Leon segurava a cabeça de Molly, seu rosto pálido de medo, enquanto aguardávamos a ambulância.

Naquele momento, toda a minha raiva e suspeita foram substituídas por uma onda esmagadora de culpa.

Eu a havia pressionado demais?

***

No hospital, os minutos pareceram horas enquanto aguardávamos notícias. Leon caminhava de um lado para o outro, eu me sentei quieta no canto.

Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, uma enfermeira veio nos informar que Molly havia recuperado a consciência.

Molly estava deitada na cama, pálida e fraca, mas acordada. Seus olhos se abriram quando entramos e, ao nos ver, lágrimas se formaram em seus olhos.

“Molly,” Leon sussurrou, correndo para o lado dela. “Graças a Deus você está bem.”

Eu fiquei aos pés da cama, sobrecarregada demais para falar. Molly respirou fundo, reunindo toda a sua força.

“Preciso contar algo para vocês dois,” ela começou. “Eu estive escondendo algo de vocês e é hora de saberem a verdade.”

A testa de Leon se franziu. “O que é, Molly? Por favor, apenas nos conte.”

Molly engoliu em seco, seus olhos se enchendo de lágrimas.

“Há alguns meses, recebi um diagnóstico devastador. Os médicos me disseram que eu tinha uma doença grave… algo que não poderia ser tratado facilmente. A partir daquele momento, tudo mudou. Eu estava aterrorizada

. Não suportava a ideia de vocês e Josie me verem definhar. Então decidi… decidi não fazer mais testes ou tratamentos. Queria preparar vocês para a vida sem mim.”

O rosto de Leon ficou pálido enquanto suas palavras se fixavam. “Molly… por que você não me contou? Por que passou por isso sozinha?”

Lágrimas escorriam pelas suas bochechas enquanto ela continuava.

“Eu não queria te sobrecarregar, Leon. Achei que seria mais fácil se eu simplesmente… desaparecesse. É por isso que estive distante, por isso que estive me encontrando com um advogado. Estava redigindo meu testamento, tentando garantir que tudo estivesse resolvido.”

Um silêncio pesado preencheu o quarto. Meu coração doía com a culpa, sabendo que havia julgado mal ela tão gravemente. Leon estendeu a mão e segurou a dela.

“Eu desejava que minha nora estivesse traindo, mas não isso!” pensei enquanto a verdade me atingia.

Justo então, a porta se abriu e o médico entrou. Sua expressão estava surpreendentemente calma.

“Tenho uma notícia,” ele disse, olhando para nós. “Molly, você está grávida e tudo está bem. Seu diagnóstico anterior foi um engano. Você esteve sob tanto estresse que seu corpo reagiu de maneiras que fizeram parecer que algo estava seriamente errado. Mas não está. Foi um erro médico, um que poderia ter sido corrigido se tivéssemos feito mais exames.”

Molly olhou para o médico, com a boca ligeiramente aberta de incredulidade.

“Grávida?”

O médico acenou com a cabeça, sorrindo gentilmente. “Sim, grávida. E saudável. Não há nada com que se preocupar.”

Leon imediatamente puxou Molly para um abraço apertado. “Vamos ficar bem, Molly. Vamos enfrentar isso juntos, eu prometo.”

Eu os observei, lágrimas escorrendo pelo meu rosto, mas dessa vez eram lágrimas de alívio. Todo o medo e ansiedade que haviam dominado nossa família por meses de repente desapareceram, substituídos por uma renovada sensação de esperança.

Pela primeira vez em muito tempo, eu acreditei que tudo ficaria bem. Nosso futuro, mais uma vez, parecia brilhante.

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