A empresa de Karl estava prestes a alcançar novos patamares, o que só reforçou sua crescente arrogância. No entanto, depois de maltratar uma aeromoça em seu voo para uma reunião que mudaria sua vida, Karl finalmente foi humilhado.
Karl era um homem de meia-idade a caminho do sucesso. Sua empresa estava prestes a se tornar uma subsidiária de uma grande corporação multinacional.
Karl vinha de origens humildes e trabalhou a vida toda para finalmente chegar a esse ponto em sua carreira. Ele estava prestes a viajar para Chicago para assinar seu contrato e estava nas nuvens.
Karl aguardava ansiosamente esse momento e estava determinado a aproveitá-lo ao máximo. Ele comprou uma passagem de classe executiva para comemorar seu novo empreendimento.
Seu sucesso recente começou a subir à cabeça, e Karl começou a se comportar de maneira imprudente e a tratar as pessoas de forma desrespeitosa. Sentado em seu assento de classe executiva, ele observava arrogantemente a vista ao seu redor. Era a sua primeira vez na classe executiva.
“Isso vai ser uma grande celebração”, disse ele ao homem sentado ao lado.
“Sério?! O que estamos celebrando?” o homem perguntou.
“Estou a caminho de Chicago para assinar o contrato da minha vida. Isso definitivamente merece um brinde com champanhe”, explicou Karl alegremente.
“Uau. Isso é ótimo. Fico feliz por você”, disse o homem.
“Que audácia! Você demora trinta minutos para trazer meu champanhe, e ele está quente!? Você está falando sério?”
“Ei! Uma garrafa gelada do seu melhor champanhe!” Karl gritou para a aeromoça, estalando os dedos de maneira rude.
“Sem problemas, senhor. Já o atenderei”, respondeu gentilmente a aeromoça.
Passaram-se trinta minutos, e Karl ficou agitado porque ainda não havia recebido seu pedido. Finalmente, a aeromoça trouxe o champanhe de Karl, e ele não ficou nem um pouco satisfeito.
“Então? O que demorou tanto? Estou esperando há cerca de meia hora!” Karl gritou para a aeromoça.
“Sinto muito por isso, senhor. Eu precisei resolver algo na classe econômica”, respondeu calmamente a aeromoça.
“O quê? Que audácia! Você demora trinta minutos para trazer meu champanhe e ele ainda está quente!? Você está falando sério?” Karl gritou, empurrando a garrafa de champanhe para o chão.
“Sinto muito, senhor! Eu apenas—” a aeromoça começou nervosamente, antes de ser interrompida por um Karl ainda mais irritado.
“Chega de desculpas! Apenas faça o seu trabalho! Eu sou o seu chefe aqui! Entendeu?” Karl gritou, enquanto os outros passageiros olhavam para o seu espetáculo.
Enquanto ele ofendia a aeromoça, que fazia o melhor para segurar as lágrimas, uma mulher idosa, Anna, entrou nas cabines da classe executiva. Karl ficou surpreso ao ver a Diretora Executiva da empresa com a qual estava prestes a assinar. Anna foi direto até a aeromoça e a cumprimentou calorosamente.
“Obrigada pelo que fez por mim”, disse Anna.
“Não há de quê. Foi um prazer”, respondeu a aeromoça, forçando um sorriso enquanto enxugava as lágrimas.
“Por que está chorando?” Anna perguntou, preocupada. Karl desconfortavelmente se afastou, enquanto a aeromoça olhava para ele, e Anna seguiu o olhar dela.
“Bem, acho que você deveria pedir desculpas a essa jovem.”
“Uhm… Apenas… Eu tive um pequeno desentendimento com esse senhor aqui. Só isso”, disse a aeromoça, tentando ao máximo esconder sua dor e frustração.
“Karl? Quais são as chances de estarmos no mesmo voo?” Anna disse, surpresa ao ver Karl e curiosa sobre o papel que ele desempenhava na tristeza repentina da aeromoça.
“Uhm… Anna, sim, é uma surpresa vê-la aqui. Por que está na classe econômica?” Karl perguntou hesitante.
“Bem, economizo dinheiro para doar a instituições de caridade e outras causas. E você? Por que está dificultando o trabalho dessa mulher mais do que o necessário? Eu ouvi você desde a minha seção”, disse Anna.
“Uhm… Não, é só que ela demorou para trazer meu champanhe, e ele estava quente quando chegou. Um serviço péssimo”, disse Karl, mantendo sua arrogância.
“Bem, acho que você deveria pedir desculpas a essa jovem. Enquanto você esperava pelo seu champanhe, eu tive um ataque de asma, e ela foi gentil o suficiente para largar tudo e me atender. Ela salvou minha vida”, explicou Anna a Karl com firmeza e convicção.
“Salvou você?” perguntou Karl, confuso.
“Sim, isso foi o que atrasou o seu champanhe. Sinto muito por isso. Mas não seja tão rápido em julgar as pessoas por fazerem seu trabalho sem entender a situação completa. Considere isso um conselho de alguém que teria sido sua chefe”, disse Anna.
“Uhm… ‘Teria sido’, senhora?” perguntou Karl, nervoso.
“Karl… Eu tenho muito dinheiro, mas o que eu faria com ele se minha vida estivesse nas mãos da comissária de bordo hoje? Nunca se coloque acima dos outros. Você pode precisar da ajuda deles. De qualquer forma, vamos concluir essa conversa em Chicago”, disse Anna friamente, antes de se virar para a aeromoça com um sorriso. “E mais uma vez, obrigada, querida.”
“Sinto muito! Eu não deveria ter tratado você assim”, disse Karl à aeromoça.
“Está tudo bem”, ela respondeu.
Anna saiu da seção de classe executiva, deixando Karl completamente perplexo. Ele ficou nervoso com seu contrato quando o voo finalmente pousou em Chicago.
Como o destino quis, Anna retirou a oferta à empresa de Karl, e o negócio nunca aconteceu.
O que podemos aprender com essa história?
Nunca se coloque acima dos outros. A arrogância de Karl o levou a tratar as pessoas mal, mas isso se voltou contra ele no final.
A gentileza vale muito. A aeromoça largou tudo para ajudar Anna, e sua bondade fez com que Anna a defendesse mais tarde, quando Karl a maltratou.
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