1. **Minha Madrasta Tentou Me Expulsar Só Para Descobrir Algo Chocante Sobre Nossa Casa Que Mudou Tudo**
Voltando do trabalho, eu estava exausto. Aulas de faculdade durante o dia, turnos na loja de jogos à noite… era um ciclo sem fim. Eu nunca quis esse emprego de meio período, especialmente porque a renda do meu pai podia cobrir minhas despesas.
Mas minha madrasta, Karen, insistiu, dizendo que isso «ensinaria responsabilidade.» Quando entrei, meu pai e minha madrasta estavam me cobrando. Karen foi direta, perguntando: «Por que você está atrasado? Você tinha que limpar hoje!»
Tentei me manter calmo.
«Foi um dia longo. Vou limpar amanhã.»
Minha madrasta cruzou os braços, sua voz cortante enquanto questionava: «Amanhã? Não é assim que a responsabilidade funciona, Marcus.»
Não consegui me segurar. «Você fica em casa o dia todo. Limpar é realmente tão difícil?»
O rosto dela ficou vermelho. «Como você ousa falar COMIGO assim!»
Nesse momento, meu pai entrou na sala, olhando entre nós. «O que está acontecendo?»
«Marcus se recusa a limpar,» disse Karen, cruzando os braços.
«Eu não estou me recusando. Eu disse que vou fazer isso amanhã. Estou cansado,» expliquei, engolindo minha frustração.
Meu pai suspirou, olhando para Karen. «Ele vai fazer isso amanhã. Vamos deixar por isso mesmo.»
Aliviado, fui em direção ao meu quarto, mas meu pai me parou. «Não vá para lugar nenhum hoje à noite, filho. Temos notícias para compartilhar.»
Assenti e fui para o andar de cima.
Quando meu pai veio me chamar mais tarde, eu desci até a mesa, onde um prato frio de sobras estava esperando. Enquanto mexia na comida, senti os olhares de Karen e meu pai em mim.
«Qual é essa grande notícia?» perguntei, olhando para cima.
Meu pai trocou um olhar rápido com Karen. «Estamos grávidos!» anunciaram juntos.
Eu congelei, quase engasgando. «Uh… parabéns,» consegui dizer, forçando um sorriso.
Meu pai parecia radiante, mas a expressão de Karen continuava fria.
Ficando sério, ele começou: «Filho, eu não sei como dizer isso… mas…»
«Na verdade, Marcus,» começou Karen, interrompendo meu pai, «VOCÊ precisa se mudar.»
«O quê? Pai, do que ela está falando?!» gaguejei, olhando para meu pai, chocado.
O olhar de Karen não vacilou. «Meu bebê está a caminho, e precisamos preparar a casa para isso, talvez fazer reformas. Você vai ser apenas um fardo e estorvo. Precisamos de espaço para nosso filho.»
«Pai? Para onde eu vou? Não posso pagar aluguel… Eu trabalho meio período e estudo! E… Deus, esta também é minha casa! Pai, diz alguma coisa! Por favor!» Olhei para ele, sentindo uma onda de traição.
Meu pai ficou desconfortável, olhando para mim e de volta para Karen, mas permaneceu em silêncio.
Percebendo que estava sozinho, disse: «Sabe de uma coisa? Vocês dois podem ir para o inferno!» antes de sair correndo para o meu quarto e bater a porta!
Naquela noite, fiquei deitado lá, me sentindo perdido e abandonado. Eles não podiam simplesmente me expulsar assim, pensei desesperado. Enquanto as vozes abafadas deles chegavam até a porta, eu encostei a orelha nela.
O pai soava hesitante quando disse: «Talvez ele devesse ficar até terminar a faculdade…»
A resposta de Karen foi cortante. «Tom, já falamos sobre isso. Ele tem que ir.»
Nesse momento, eu me senti totalmente sozinho.
A voz de Karen cortou o silêncio. «Você tem três dias para se decidir,» ela insistiu, entrando no meu quarto sem bater.
Senti calor subindo ao meu rosto. «Sou um estudante com um emprego de meio período! Não posso pagar um lugar, quanto mais em três dias!»
Mas eu estava falando com as costas de minha madrasta enquanto ela se afastava.
Então pensei na vovó Rose. Talvez ela me ajudasse. Liguei para ela, com as mãos tremendo.
«Vovó Rose? É o Marcus,» eu engasguei.
«Marcus? O que houve?» ela perguntou, preocupada.
Contei tudo, quase não segurando as lágrimas.
Rose ouviu em silêncio, então disse: «Não faça nada, querido. Estarei aí em breve.»
No dia seguinte, a irmã de minha falecida avó chegou à nossa porta, com os olhos ardendo. Ela não perdeu tempo.
«Todos na sala de estar. Agora.»
O olhar fulminante de Karen se encontrou com o de Rose, mas minha avó falou primeiro.
«Como você ousa jogar uma criança para fora de sua casa?» ela exigiu, sua voz como aço.
«Marcus não é uma criança,» Karen respondeu, cortante.
«Até ele terminar a faculdade, ele é,» Rose respondeu. «Mas nada disso importa. Esta é a casa de Marcus. Ele não vai a lugar nenhum.»
Eu pisquei, chocado, enquanto Karen zombava. As próximas palavras de Rose a calaram.
«Minha irmã falecida deixou a casa para Marcus antes de falecer. É dele desde que ele completou dezoito anos.»
O silêncio seguiu, e o rosto de Karen se retorceu de raiva. Mas Rose não havia terminado.
«E, a propósito, Karen, como está o vinho que você estava bebendo? Estranho para uma mulher grávida.»
O rosto de Karen ficou pálido. «O quê? Como você sabe disso?»
«Eu te vi essa manhã no café com sua amiga, a caminho daqui,» Rose respondeu.
«Não há bebê!» Karen disparou, horrorizada com sua gafe.
Meu pai a olhou, atônito. «Você mentiu?» ele sussurrou.
Karen tentou se recuperar, mas a voz calma de Rose cortou. «Faça as malas e vá embora.»
Em minutos, Karen havia sumido. Meu pai me olhou, arrependido.
«Desculpe, filho. Eu não sei o que deu em mim.»
Pela primeira vez em muito tempo, me senti seguro. O abracei, sentindo o alívio de finalmente estar em casa.