Eu estava prestes a me casar com o amor da minha vida — mas quando levantei o Véu Da Noiva, cancelei o casamento

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Matt estava no altar, pronto para começar o resto de sua vida com a mulher que amava. A igreja estava cheia e o padre fez um sinal para ele levantar o véu e beijar a noiva. Mas, no momento em que Matt levantou o delicado véu, ele CONGELOU DE INACREDITADO e CANCELou O CASAMENTO.

Eu conheci Sophia de uma maneira que parecia boa demais para ser real. Uma biblioteca. Eu sei, soa como uma cena de filme da Hallmark, certo? Eu estava procurando um livro de filosofia que queria muito ler, e assim que o encontrei, outra mão se estendeu ao mesmo tempo. A dela.

Ela riu antes que eu pudesse dizer uma palavra. «Vai em frente. Você parece que realmente planeja ler isso.»

«Como você sabe?» Eu perguntei, incapaz de esconder meu sorriso.

«Do jeito que seus olhos brilharam quando você o viu», ela respondeu, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha. «A maioria das pessoas finge gostar de filosofia para parecer inteligente.»

Isso foi tudo o que precisou. Uma faísca. Começamos a conversar — sobre livros, a vida e as coisas que você fala quando não está tentando demais. Eu nem percebi quando a biblioteca fechou. Tudo o que eu sabia era que não queria que a conversa terminasse.

«Não posso acreditar que estamos conversando há três horas», ela disse, olhando para o relógio. «O tempo passa rápido quando você está debatendo filosofia com um estranho.»

«Talvez não devêssemos mais ser estranhos», sugeri. «Eu sou o Matt.»

«Sophia!» ela respondeu, seu sorriso fazendo meu coração disparar. «E adoraria continuar essa discussão tomando um café qualquer dia.»

A partir daí, as coisas avançaram rápido, mas sempre pareciam certas. Sophia era o tipo de pessoa que fazia o mundo parecer mais leve. Ela era inteligente, gentil e linda de uma maneira tão natural, como se ela nem estivesse tentando ser. Dentro de um ano, eu estava de joelhos, segurando o anel que sabia que ficaria perfeito em sua mão.

«Sophia,» eu disse, minha voz trêmula, «você faz cada dia parecer como aquele primeiro momento na biblioteca. Você quer se casar comigo?»

Lágrimas encheram seus olhos. «Sim, Matt! Mil vezes sim!»

E foi assim que nossa jornada começou. Mas havia uma complicação: a irmã dela, Emily.

Emily era… diferente. Olhar para ela era como ver o reflexo de Sophia em um espelho ligeiramente distorcido. Elas compartilhavam as mesmas feições delicadas, o mesmo cabelo loiro mel e os mesmos olhos brilhantes. A maioria das pessoas pensava que elas eram gêmeas, e as irmãs costumavam brincar com isso.

Mas, embora parecessem parecidas por fora, Emily tinha uma energia intensa, como se estivesse sempre a um segundo de fazer algo imprevisível.

«Você sabe,» as pessoas costumavam dizer, «se eu não soubesse melhor, juraria que vocês duas são gêmeas idênticas.»

Sophia dava uma risada, mas Emily sempre tinha esse olhar estranho nos olhos, como se estivesse guardando essa informação para depois. Ela sempre foi… obcecada por mim. No começo, eu achei que era inofensivo — um pouco de atenção extra aqui e ali, provocações brincalhonas quando Sophia não estava por perto.

Mas com o tempo, isso se tornou desconfortável.

Quando Sophia não estava olhando, Emily ficava perto demais, tocava meu braço desnecessariamente ou fazia comentários que pareciam mais pessoais do que uma futura cunhada deveria fazer.

«Você sabe, Matt,» Emily dizia, seus dedos lingerando em meu ombro, «Sophia é tão sortuda por ter te encontrado. Sempre quis alguém como você. Até que nós nos parecemos tanto… não parece destino?»

«Emily, por favor,» eu dizia, me afastando desconfortável. «Eu amo sua irmã.»

«O amor é uma coisa complicada, não é?» ela respondia com aquele sorriso perturbador. «Às vezes achamos que sabemos o que queremos, mas estamos errados. E às vezes o que queremos está bem na nossa frente, com um rosto diferente.»

Era inquietante, mas eu me convencia de que não valia a pena fazer um grande alarde.

Quando mencionei isso para Sophia, ela apenas deixou passar. «Isso é só a Emily sendo a Emily», ela dizia com uma risada, como se o comportamento da irmã fosse alguma piada interna que eu não entendia.

«Não sei, Sophia,» eu insistia. «Algo está estranho na forma como ela age perto de mim.»

«Matt, querido, ela tem passado por tempos difíceis ultimamente. Ela só está tentando encontrar seu lugar no mundo. Por favor, tenta entender, por mim?»

Eu deixei passar, não querendo criar drama desnecessário. Afinal, estávamos planejando um casamento e eu queria que tudo fosse perfeito.

Mas, olhando para trás, eu deveria ter confiado no meu instinto.

O dia do casamento chegou como um sonho. A igreja estava lotada, cada banco cheio de família e amigos. O zumbido da expectativa preenchia o ar, e eu estava no altar, com as palmas suadas e meu coração batendo forte no peito.

Dave, meu padrinho, me cutucou com um sorriso. «Você tá bem, cara? Parece que vai desmaiar.»

Eu dei uma risada nervosa. «Sim, tô bem. Só… pronto para ver ela, sabe?»

«Eu nunca te vi tão nervoso,» Dave sussurrou. «Nem quando você ensaiava o discurso do pedido de casamento por três semanas seguidas.»

«Isso é diferente,» eu respondi, ajustando a gravata pela centésima vez. «Isso é para sempre.»

«E está perfeito,» Dave me garantiu. «Você e Sophia? Vocês foram feitos para ficar juntos.»

E então, o órgão começou a tocar.

As pesadas portas de carvalho no fundo da igreja se abriram, e lá estava ela. Minha noiva. Sophia. Ela estava radiante em seu vestido branco, seu rosto escondido sob um delicado véu de renda. Por um momento, parecia que o ar tinha sido tirado dos meus pulmões.

Passo a passo, ela fez seu caminho até o altar, com seu pai guiando seu braço. Eu não conseguia tirar os olhos dela, mas algo parecia… estranho. Seus movimentos estavam rígidos e sua postura tensa. Ela não estava me olhando, não como sempre fazia.

Eu me disse que era nervosismo. Estávamos os dois nervosos — afinal, era um grande dia.

A cerimônia começou, a voz do padre se tornando um borrão enquanto ele nos guiava pelos votos. Quando chegou o momento de levantar o véu, minhas mãos tremiam. Era isso. O momento que eu estava esperando. Mas quando levantei o véu, meu coração PAROU.

Não era Sophia. Era… EMILY.

«EMILY? O que você está fazendo aqui?» Eu gaspei.

Como eu não percebi antes? A mesma altura, o mesmo corpo, o cabelo loiro mel combinando — isso fez a cruel mentira dela possível.

O suspiro que surgiu da multidão soou distante, como se viesse debaixo d’água. Meu peito apertou, e dei um passo para trás, olhando para ela, sem acreditar.

«O que diabos é isso?» Eu gaspei. «Onde está Sophia?»

Emily sorriu aquele sorriso pequeno e arrogante que fez meu estômago revirar. «Sophia não vai aparecer,» ela disse suavemente, como se estivesse dando a notícia com delicadeza.

«O que você está falando? Onde ela está?»

Emily deu um passo mais perto, seus olhos fixos nos meus. «Ela não te ama, Matt. Ela nunca viria hoje. Mas eu estou aqui. Sempre estive aqui.»

«Isso não está acontecendo,» murmurei, passando as mãos pelos cabelos. «Isso não pode estar acontecendo.»

«Mas está acontecendo!» Emily sussurrou, estendendo a mão para a minha. «Isso é destino, Matt. Você e eu. Sempre fomos nós dois.»

Eu olhei para ela, tentando entender as palavras saindo de sua boca. «Você está mentindo.»

«Eu não estou. Ela não quer isso. Ela não te quer. Mas eu quero. Eu te amo desde o dia em que te conheci. E eu sei que você me ama também, mesmo que não admita.»

«Para com isso!» Eu gritei, minha voz ecoando pela igreja. «Onde está minha noiva? O que você fez com a Sophia?»

«Ela está exatamente onde deveria estar! Ela não quer te ver, quanto mais se casar com você!»

As palavras dela me atingiram como um soco no estômago. Minhas mãos se fecharam ao lado do corpo, minha cabeça girando. Tentei ligar para Sophia, mas o número dela estava desconectado.

«Você está maluca. Esse casamento acabou!» Eu sibilava para Emily.

«Matt, por favor,» ela implorou, pegando meu braço. «Tudo o que fiz, fiz por nós. Não vê isso?»

Eu puxei meu braço. «Não existe ‘nós’, Emily. Nunca existiu, e nunca existirá.»

Eu me virei para a multidão, minha voz agora mais alta. «Obrigado a todos por virem. Mas não haverá casamento hoje.»

«Você vai se arrepender disso!» Emily gritou enquanto eu saía. «Ela nunca vai te amar como eu!»

E com isso, eu saí, deixando o caos para trás.

Eu não consegui dormir naquela noite. O momento ficava se repetindo na minha cabeça, sem parar, recusando-se a me deixar descansar. Como Emily poderia achar que isso funcionaria? E onde diabos estava Sophia? Tentei ligar para ela novamente, mas toda vez, ia direto para a caixa de mensagens.

Na manhã seguinte, meu telefone tocou. Quase não atendi — poderia ser qualquer pessoa perguntando o que aconteceu. Mas algo me disse para atender.

«Matt?»

Meu coração parou. «Sophia?»

Sua voz estava trêmula e desesperada. «Me desculpe tanto. Estou ligando do telefone do meu pai. Eu não queria que nada disso acontecesse.»

«Onde você estava?» Eu exigi, minha raiva e alívio se misturando em algo que eu não conseguia descrever.

Ela se desfez em lágrimas. «Emily me trancou no sótão.»

«O quê?» Eu congelei, apertando mais o telefone. «O que você está falando?»

«Ela me disse que tinha uma surpresa para mim,» Sophia disse entre lágrimas. «Ela disse que queria me dar algo antes de sairmos para o casamento. Quando entrei no sótão, ela me empurrou para dentro e trancou a porta depois de pegar meu celular. Eu gritei, Matt. Gritei tanto, mas ninguém podia me ouvir.»

«Oh Deus, Sophia,» eu disse, engasgando com as palavras, lágrimas escorrendo pelo meu rosto. «Eu deveria ter percebido que algo estava errado. Eu deveria ter te protegido.»

«Eu estava tão assustada,» ela sussurrou. «Não só por mim, mas por você. Eu sabia do que ela era capaz, mas nunca imaginei… Nunca imaginei que ela fosse tão longe.»

Eu me sentei, a cabeça nas mãos. «Ela te trancou no sótão para… para te substituir?»

O silêncio de Sophia disse tudo.

«Eu continuei batendo na porta,» ela continuou, sua voz quebrando. «Continuei chamando por ajuda até minha voz se perder. E durante todo o tempo, eu podia ouvir a música do casamento tocando lá embaixo. Eu podia ouvir tudo, Matt. Tudo. Eu desmaiei de exaustão. Meu pai me encontrou horas depois e me disse que o casamento foi cancelado.»

«Eu estou indo aí,» eu disse, pegando as chaves. «Agora mesmo.»

«Matt,» ela chamou antes de eu desligar. «Eu te amo. Eu preciso que você saiba disso.»

«Eu também te amo. Mais do que qualquer coisa.»

Quando cheguei na casa dela, Sophia correu para meus braços, seu rosto pálido e manchado de lágrimas. Eu a segurei forte, minhas emoções ameaçando transbordar.

«Me desculpe tanto,» ela sussurrou.

«Olhe para mim,» eu disse, levantando seu queixo gentilmente. «Nada disso é sua culpa. Emily… ela precisa de ajuda.»

«Eu deveria ter percebido,» Sophia disse, tremendo. «Todas aquelas vezes, o jeito que ela olhava para você, as coisas que dizia quando não estávamos por perto. Eu pensei que se eu a amasse o suficiente, a apoiasse o suficiente…»

«Isso não é sua culpa,» eu disse. «Emily está doente. Ela precisa de ajuda, mas isso não significa que vamos deixar isso passar.»

«O que vamos fazer?» Sophia perguntou, seus olhos se encontrando com os meus.

«Vamos fazer o que é certo,» eu respondi, pegando sua mão. «Pelo bem de todos.»

Nós denunciamos Emily. Não foi uma decisão fácil, mas foi a certa. As ações dela não eram apenas uma brincadeira inofensiva — eram perigosas e calculadas. Ela precisava enfrentar as consequências.

«Eu nunca queria que chegássemos a isso,» Sophia soluçou enquanto saíamos da delegacia. «Ela é minha irmã, Matt. Minha irmã mais nova.»

«Eu sei, amor,» eu disse, a abraçando. «Mas às vezes, amar alguém significa tomar as decisões difíceis. Ela precisa de ajuda, e essa é a única maneira de garantir que ela a receba.»

A traição de Emily deixou cicatrizes, mas não nos destruiu. Sophia e eu passamos um tempo para curar, para reconstruir a confiança e o amor que haviam sido testados tão profundamente. E quando estávamos prontos, planejamos um novo casamento — menor, mais silencioso, mas cheio das pessoas que realmente nos apoiaram.

Desta vez, quando Sophia caminhou pelo corredor, não houve dúvida alguma na minha mente. Quando levantei seu véu e vi seu sorriso radiante, soube que enfrentamos a tempestade juntos e éramos mais fortes por causa disso.

«Eu aceito,» ela disse, sua voz forte e clara, sem traços de medo ou dúvida.

«Eu também aceito,» eu respondi, significando isso mais do que nunca.

E quando selamos nossos votos com um beijo, percebi que o verdadeiro amor não se trata apenas dos momentos perfeitos… é sobre sobreviver aos momentos imperfeitos juntos.

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