Depois de convidar um homem que conheceu online para sua casa, uma mulher descobre sua foto em um cemitério antes mesmo de ele chegar

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Margaret, uma mulher solitária focada na carreira, aguarda ansiosamente a chegada de Colin, um homem que conheceu online. Mas, apenas algumas horas antes de ele chegar, uma ligação de uma amiga a leva até um cemitério nas proximidades. Lá, ela fica horrorizada ao ver uma foto de Colin na sepultura de outro homem. Será que Colin é realmente quem diz ser?

O sol entrava pelas janelas, lançando um brilho quente sobre os móveis imaculados enquanto Margaret limpava a casa.

Ela sempre manteve sua casa impecável, um reflexo de sua vida ordenada e disciplinada. Cada canto estava limpo, cada item no seu lugar. Limpar era uma rotina que ela achava tanto reconfortante quanto necessária, uma maneira de preencher o vazio em sua vida.

Durante toda a sua vida, Margaret priorizou o trabalho e a construção de sua própria vida. Aos dezenove anos, ela já morava sozinha, trabalhando em dois empregos como cozinheira para pagar seus estudos.

Aos vinte e cinco anos, ela já estava construindo uma carreira como gerente de restaurante e economizando para abrir o próprio restaurante. Seu esforço foi recompensado e, aos quarenta e cinco anos, Margaret tinha tudo – um restaurante de sucesso, uma casa bonita e um carro legal.

No entanto, apesar de todas as suas conquistas, a felicidade pessoal havia escapado dela. Ela sempre pensou que, depois de estabelecer sua vida, uma família viria naturalmente. Mas, quando percebeu que queria e precisava de uma família, já era tarde demais.

Margaret tinha pouca experiência em interagir com homens e ainda menos em construir uma família. No trabalho, os homens se sentiam intimidados pela sua posição e sucesso.

Ela era respeitada, mas também vista como inacessível. Encontrar um parceiro aos quarenta e cinco anos se mostrou muito mais difícil do que ela imaginava.

Enquanto continuava limpando, o celular de Margaret de repente fez um som de mensagem. Ela parou, seu coração disparou e ela rapidamente pegou o celular. Um sorriso surgiu em seu rosto quando ela viu que era uma mensagem de Colin.

Ela tinha conhecido Colin recentemente online, e a comunicação deles se desenvolveu rapidamente. Colin a entendia; conversavam sobre livros, filmes, comida e suas visões sobre o mundo.

Eles tinham muito em comum, mas havia um problema. Colin morava em outra cidade, e ainda não haviam se encontrado pessoalmente.

Margaret tinha medo de sugerir um encontro, pois mentiu sobre sua idade. Disse a Colin que tinha trinta anos, temendo que ele a rejeitasse se soubesse a verdade.

Ela nunca imaginou que a relação deles chegaria tão longe, mas agora estava pronta para conhecê-lo pessoalmente. Ela digitou uma mensagem: “Colin, estamos conversando há mais de um mês agora, e eu realmente quero te conhecer.”

Margaret sentiu-se ansiosa, como um adolescente esperando pela resposta dele. Ela ficava verificando o celular repetidamente, frustrada, e colocava-o de volta virado para baixo.

Finalmente, a resposta chegou: “Ótima ideia, Margaret. Eu também quero te conhecer, mas não tenho onde ficar na cidade. Não gosto de ficar em hotéis.”

Sem pensar, Margaret respondeu imediatamente: “Sem problema, fique comigo!”

Percebendo que sua oferta poderia ser interpretada como uma sugestão íntima, ela começou a escrever que não queria dizer isso dessa forma. Mas Colin respondeu rapidamente: “Ótimo, vou chegar amanhã à noite. Mal posso esperar para te conhecer!”

Tudo estava pronto; ela se encontraria com Colin amanhã. Margaret estava sobrecarregada de emoções. Estava feliz por finalmente conhecê-lo, mas também com medo.

Ela havia mentido sobre a sua idade e temia que, quando ele soubesse que ela era muito mais velha, ele a deixaria.

Ela andava pela sala, seus pensamentos acelerados. Imaginava o primeiro encontro, preocupando-se sobre como ele reagiria. Mas já era tarde demais para voltar atrás; ela tinha que seguir em frente.

No dia seguinte, Margaret foi um turbilhão de atividades, preparando-se para a chegada de Colin. Ela limpou minuciosamente a casa, garantindo que cada canto estivesse impecável.

Decorou a cozinha com flores frescas e arrumou a mesa com sua melhor louça. O aroma de um delicioso jantar preenchia a casa enquanto ela preparava as refeições favoritas de Colin, prontas para esquentar e servir quando ele chegasse.

Tudo estava pronto. À medida que a noite se aproximava, a excitação e os nervos de Margaret aumentavam. Ela estava prestes a se sentar e relaxar por um momento quando o telefone tocou. Vendo que era sua colega, Alice, ela atendeu rapidamente.

“Margaret, oi. Espero não estar te atrapalhando, mas tenho um pedido urgente,” disse Alice, com a voz tensa.

“Estou ouvindo, Alice. Aconteceu algo no funeral? Talvez eu possa ajudar?” Margaret perguntou, lembrando-se de que Alice deveria estar em um funeral naquele dia. Ela tinha pedido um dia de folga para isso.

“Eu me sinto tão desconfortável pedindo isso, mas meu carro está preso aqui perto,” explicou Alice, parecendo envergonhada.

“Claro, vou ajudar. Estarei aí em dez minutos, não se preocupe!” respondeu Margaret sem hesitar.

Margaret queria apoiar Alice, entendendo que, se Alice tivesse ligado, não era apenas sobre o carro. Muito provavelmente, ela estava tendo dificuldades para lidar com a morte do marido, Nathan. Então, rapidamente pegou as chaves e saiu pela porta.

Enquanto dirigia, Margaret pensava em Alice e em como deveria ser difícil lidar com uma perda tão grande. Ela esperava que ajudar Alice fosse proporcionar algum conforto.

Apesar da sua própria ansiedade sobre o encontro com Colin, sentia uma forte sensação de responsabilidade em estar lá para sua amiga em necessidade.

Chegando ao local, Margaret encontrou Alice ao lado de seu carro, parecendo impotente e angustiada. Sem perder tempo, ela se pôs a trabalhar. Amarrando o carro de Alice ao dela com uma corda, rapidamente o puxou para fora da vala.

A tarefa foi surpreendentemente fácil, quase como se Alice pudesse tê-la feito sozinha. Margaret limpou as mãos e se virou para Alice.

“Tudo certo,” Margaret disse com um sorriso, tentando aliviar o clima.

“Muito obrigada, Margaret,” Alice respondeu, sua voz trêmula. “Não sei o que teria feito sem você.”

Enquanto estavam ao lado da estrada, a compostura de Alice desabou. Ela desabou em lágrimas, incapaz de segurar mais as emoções. Margaret se aproximou, envolvendo-a em um abraço reconfortante.

“Está tão difícil,” Alice soluçou. “Desde que o Nathan morreu, tudo parece impossível. Eu pensei que conseguiria lidar com hoje, mas não consegui.”

O coração de Margaret se apertou por sua amiga. Ela sabia o quanto Alice amava Nathan e como os últimos meses haviam sido difíceis para ela. “Sinto muito, Alice. Está tudo bem sentir isso. Você não precisa passar por isso sozinha.”

Alice enxugou os olhos e respirou fundo. “Você caminharia comigo até o túmulo dele? Não consigo ir sozinha. Os convidados já foram, e não suporto a ideia de voltar para casa sem ele.”

“Claro,” Margaret disse suavemente. “Estarei ao seu lado.”

Elas caminharam juntas pelo cemitério, o ar pesado com o cheiro de flores e terra recém-revirada.

Margaret apoiava Alice pelo braço, oferecendo conforto silencioso enquanto se moviam entre as fileiras de túmulos.

Enquanto Margaret olhava ao redor do cemitério, seus olhos foram atraídos para uma foto em uma das sepulturas próximas. Ela engasgou, reconhecendo o rosto. Era uma foto de Colin.

Ela não podia acreditar no que estava vendo. Aproximou-se, o coração batendo forte, e comparou com a foto que havia visto no perfil online de Colin. Era a mesma pessoa.

Nesse momento, o medo e a confusão tomaram conta de Margaret. O que isso significava? Quem ela estava conversando todo esse tempo? Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

Margaret cuidadosamente tirou o celular e enviou uma mensagem para Colin, suas mãos tremendo. “Oi, está tudo certo para hoje?”

A resposta veio rapidamente: “Sim, claro, estarei aí às oito!”

Margaret não sabia o que pensar. Estava assustada, sua mente correndo com perguntas e dúvidas, mas sabia que precisava descobrir a verdade.

Deve haver alguma explicação. Talvez fosse um mal-entendido, ou talvez houvesse outra explicação que ela não havia considerado.

Ela se virou para Alice, dando-lhe um último aperto reconfortante. “Alice, preciso ir. Mas, por favor, me ligue se precisar de alguma coisa. Estou aqui para você.”

“Obrigada, Margaret,” Alice disse, sua voz fraca mas agradecida. “Você fez tanto por mim hoje.”

Margaret se despediu e dirigiu de volta para casa, seus pensamentos uma bagunça de medo. Enquanto navegava pelas ruas familiares, tentou se acalmar. Ela precisava estar composta e pronta para a chegada de Colin, acontecesse o que acontecesse.

Tudo estava pronto: mesa posta, flores e um delicioso jantar. Esperando pela porta, sua mente girava com pensamentos e emoções, especialmente sobre a misteriosa fotografia no cemitério.

Enquanto esperava pela porta, espiando pela janela, sua mente estava uma mistura de pensamentos e emoções.

Ela não conseguia parar de pensar no que a aguardava, quem estava vindo até sua casa e sobre a misteriosa fotografia que ela tinha visto no cemitério.

Finalmente, viu um carro estacionando perto da casa. Seu coração disparou enquanto assistia a um homem sair, segurando um buquê de flores.

Mas, quando Margaret viu seu rosto, ficou chocada. Ele não se parecia em nada com o homem das fotos. O pânico se instalou, e Margaret rapidamente se escondeu atrás da porta, sem saber o que fazer.

Colin se aproximou da porta e tocou a campainha. Margaret permaneceu em silêncio, sua mente correndo com medo e confusão. A campainha tocou novamente, mas ela não se moveu. Finalmente, Colin falou, sua voz suave e apologética.

“Eu sei que você está aí, Margaret. Eu entendo por que não está respondendo. Eu não me pareço com o homem das fotos. Me desculpe muito.”

O coração de Margaret disparou. Ela hesitou, mas então ouviu Colin deixar o buquê na porta. “Vou deixar estas flores aqui e ir embora,” ele disse. “Desculpe pela mentira. Eu só queria muito te conhecer.”

Quando ele se virou para sair, Margaret não aguentou mais. Ela abriu a porta, a voz trêmula. “Espere.”

Colin parou e se virou, seus olhos encontrando os dela. Ele parecia aliviado em vê-la. “Margaret, me desculpe. Eu posso explicar.”

Eles entraram, a tensão entre eles era palpável. Margaret deu uma respiração profunda, tentando controlar os nervos. “Por que você mentiu sobre sua aparência, Colin?”

Colin olhou para baixo, seu rosto cheio de arrependimento.

“É difícil para mim conhecer alguém. Eu quase não tenho experiência em relacionamentos. Fiquei muito ansioso e criei um perfil com uma foto de um homem bonito porque pensei que ninguém se interessaria por mim de verdade. Quis te contar muitas vezes, mas tive medo de você parar de falar comigo.”

Margaret ouviu, seu coração amolecendo. Ela podia ver a sinceridade nos olhos dele. “Não importa como você se parece, Colin. O que importa é que você não mentiu sobre quem você é por dentro.”

Margaret estremeceu, sentindo um toque de culpa. “Eu também menti. Eu disse que tinha trinta anos, mas na verdade tenho… quarenta e cinco. Eu tinha medo de que você não quisesse conhecer alguém tão velha…”

Colin deu um passo mais perto, olhando nos olhos dela. “A idade não importa para mim, Margaret. Você é bonita, e eu gostei de cada conversa que tivemos. Eu só estou feliz por finalmente te conhecer pessoalmente.”

Um sorriso surgiu no rosto de Margaret. “É engraçado, não é? Nós dois fingimos ser outra pessoa porque estávamos com medo.”

Colin riu, assentindo em concordância. “Sim, é. Mas talvez isso seja um sinal de que temos mais em comum do que pensávamos.”

Margaret sentiu uma sensação de alívio tomando conta de si. “Você gostaria de entrar? Podemos jantar e começar de novo, sem mentiras desta vez.”

Colin sorriu calorosamente. “Eu adoraria muito.”

Eles entraram juntos, deixando as flores na porta como um lembrete de seu novo começo. Enquanto se sentavam para o jantar, conversaram e riram, compartilhando seus verdadeiros eus.

O medo e a incerteza começaram a desaparecer, substituídos por uma conexão crescente e entendimento. Ambos sabiam que construir uma família não poderia ser baseado em mentiras, e esse começo honesto era o primeiro passo para algo real e duradouro.

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