Meu marido veio me levar e nossos trigêmeos recém-nascidos para casa – quando os viu, ele me disse para deixá-los no Hospital

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Após anos de desejo, o sonho de Emily finalmente se tornou realidade: ela deu à luz três lindas filhas trigêmeas. Mas apenas um dia depois, seu marido as abandonou, alegando que os bebês estavam amaldiçoados.

Olhei para minhas três pequenas meninas, meu coração transbordando ao observá-las. Sophie, Lily e Grace eram perfeitas, cada uma um verdadeiro milagre. Esperei tanto por elas — anos de esperança, espera e oração.

E agora, ali estavam elas, dormindo em seus berços, seus rostinhos tão serenos. Enxuguei uma lágrima da minha bochecha, tomada pelo amor intenso que já sentia por elas.

Mas então olhei para cima e vi Jack. Ele tinha acabado de voltar de algumas tarefas, mas algo estava errado. Ele estava pálido. Seus olhos não encontravam os meus, e ele não se aproximava. Apenas ficou parado na porta, como se não tivesse certeza se queria estar no mesmo cômodo.

«Jack?» chamei suavemente, batendo no assento ao lado da minha cama. «Vem sentar comigo. Olhe para elas — elas chegaram. Conseguimos.»

«É… elas são lindas,» Jack murmurou, mal lançando um olhar para as meninas. Ele se aproximou um pouco, mas ainda evitava meus olhos.

«Jack,» minha voz tremia, «o que está acontecendo? Você está me assustando.»

Ele respirou fundo e, então, soltou de uma vez: «Emily, eu não acho… eu não acho que podemos ficar com elas.»

Senti como se o chão tivesse sumido sob meus pés. «O quê?» engasguei. «Jack, do que você está falando? Elas são nossas filhas!»

Ele se encolheu e desviou o olhar, como se não suportasse ver minha expressão. «Minha mãe… ela foi ver uma vidente,» disse ele, sua voz mal passando de um sussurro.

Pisquei, sem acreditar no que tinha acabado de ouvir. «Uma vidente? Jack, você só pode estar brincando.»

«Ela disse… ela disse que esses bebês… nossas meninas…» Ele fez uma pausa, a voz instável. «Ela disse que elas só trariam má sorte. Que destruiriam minha vida e seriam a razão da minha morte.»

Arregalei os olhos, tentando entender aquelas palavras. «Jack, isso é loucura. Elas são apenas bebês!»

Ele baixou o olhar, o medo estampado em seu rosto. «Minha mãe jura que essa vidente está certa. Ela já acertou coisas antes e… nunca esteve tão segura de algo.»

A raiva subiu dentro de mim, quente e cortante. «Então, por causa de uma previsão ridícula, você quer abandoná-las? Apenas deixá-las aqui?»

Ele hesitou, me olhando com medo e culpa. «Se você quiser levá-las para casa… tudo bem,» disse ele, quase num sussurro. «Mas eu não estarei lá. Sinto muito, Emily.»

Olhei para ele, tentando processar suas palavras, mas só conseguia sentir choque. «Você está falando sério, não está?» Minha voz quebrou. «Você vai embora e deixar suas filhas por causa de uma história que sua mãe contou?»

Ele não respondeu. Apenas abaixou a cabeça, os ombros caídos.

Respirei fundo, tentando me manter firme. «Se você sair por essa porta, Jack,» sussurrei, «não volte. Não vou deixar que faça isso com nossas filhas.»

Ele me olhou uma última vez, o rosto cheio de conflito, mas então se virou e saiu. «Eu… eu sinto muito, Em,» disse baixinho antes de desaparecer pelo corredor.

Fiquei ali, encarando a porta vazia, meu coração acelerado e minha mente girando. Uma enfermeira entrou, viu meu rosto e pousou uma mão em meu ombro, oferecendo conforto silencioso enquanto eu reunia minhas forças.

Olhei para minhas bebês, as lágrimas embaçando minha visão. «Não se preocupem, meninas,» sussurrei, acariciando suas cabeças minúsculas. «Estou aqui. Sempre estarei aqui.»

Enquanto as segurava perto de mim, senti uma mistura de medo e determinação crescer dentro do meu peito. Eu não fazia ideia de como faria isso sozinha, mas uma coisa era certa: nunca as abandonaria. Nunca.

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