Minha MIL achava que eu não era bonita o suficiente para o filho dela, então entrei em um concurso de beleza para ganhar a coroa-História do dia

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Minha sogra nunca ficou satisfeita comigo. Ela fazia mil comentários toda vez que nos encontrávamos. Mas naquele dia, suas críticas habituais passaram dos limites. Gertrude declarou que eu não era bonita o suficiente para o filho dela. Aquilo foi a gota d’água, então resolvi entrar num concurso de beleza! Mas mesmo lá, ela continuou tentando me sabotar.

David e eu tínhamos acabado de voltar da lua de mel, e nossa vida juntos estava repleta de amor e felicidade. No entanto, minha sogra, Gertrude, nunca me levou a sério.

Ela me criticava constantemente, não importava o que eu fizesse. Mesmo naquela noite, durante o jantar, ela encontrou defeitos em tudo.

— Grace, querida, você já tentou temperar a sopa com tomilho? Melhoraria muito o sabor — disse Gertrude, com um tom cheio de condescendência.

Forcei um sorriso. — Vou pensar nisso, Gertrude.

David, alheio à tensão, levantou os olhos do prato e disse: — Eu acho que a sopa está perfeita, Grace.

Os olhos de Gertrude se estreitaram levemente.

— A apresentação da comida poderia ser mais refinada. E esse batom, querida, realmente não combina com o seu tom de pele.

Mordi o lábio, tentando manter a compostura.

— Vou considerar isso da próxima vez — murmurei, sentindo meu rosto corar.

David, como sempre, não percebeu a tensão. Estava frequentemente perdido em pensamentos sobre o trabalho.

— Desculpem, meninas, preciso checar meus e-mails. Estou esperando uma mensagem importante — disse ele, se desculpando antes de sair.

Assim que ele saiu, Gertrude se virou para mim, seu sorriso desaparecendo.

— Grace, você precisa entender. Você não é bonita o suficiente para meu filho.

As palavras dela me atingiram como um soco no estômago. Senti um nó se formar na garganta, mas consegui apenas assentir.

Sem dizer uma palavra, saí da casa e me refugiei no meu pequeno ateliê, um lugar que sempre me trouxe muita alegria.

Desenhar e costurar roupas era minha paixão, mas até isso Gertrude menosprezava, considerando uma ocupação indigna para alguém da família dela.

Sentada ali, desanimada, notei um convite de uma amiga para um concurso de beleza que ela estava organizando. Peguei o papel e li os detalhes.

Apesar das dúvidas, decidi participar. Precisava provar meu valor — não apenas para Gertrude, mas para mim mesma.

As semanas seguintes foram um turbilhão de atividades. Quando contei ao David que ia participar do concurso de beleza, ele me apoiou completamente.

— Grace, acho que é uma ótima ideia — disse ele, segurando minhas mãos. — Você deve fazer isso por você mesma.

O incentivo dele me deu a força de que eu precisava. Fiz treinamentos intensivos, participei de oficinas e ensaios.

Todas as concorrentes ficaram hospedadas num hotel, isoladas das famílias, convivendo apenas entre si. Muitas das meninas eram invejosas e fariam qualquer coisa para vencer — como Chloe, que frequentemente sabotava as outras.

Uma manhã, vi Chloe «acidentalmente» derrubar a nécessaire de maquiagem de uma colega, espalhando tudo pelo chão.

— Ops, desculpa!

Apesar disso, fiz amizades rapidamente e impressionei todos com minha gentileza.

— Grace, você é um anjo — disse Emma, outra concorrente, enquanto eu a ajudava a consertar um vestido rasgado.

— Não foi nada — respondi com um sorriso. — Estamos todas juntas nessa, né?

Durante um ensaio, tive uma conversa sincera com Katie, uma das participantes com quem me aproximei. Sentamos num canto tranquilo do auditório, observando as outras ensaiarem. Chloe, como sempre, escutava.

— Está pronta para amanhã? — perguntou Katie, com um pouco de ansiedade na voz.

— Acho que sim — respondi. — Vou apresentar uma coleção de roupas que desenhei. É voltada para o uso diário.

— Isso é incrível, Grace. Você não está apenas competindo, está fazendo a diferença.

— Obrigada, Katie. E você? Qual é sua apresentação de talento?

— Vou cantar — disse ela, com um sorriso tímido. — Sempre amei cantar, mas nunca me apresentei para um público tão grande.

— Você vai arrasar — garanti. — Sua voz é maravilhosa.

Mais tarde, naquela noite, eu estava no meu quarto de hotel, organizando minhas roupas para o dia seguinte, quando bateram na porta. Era Lily, minha amiga que havia me convidado para o concurso.

— Oi, Grace — disse ela, olhando em volta. — Como está indo? Preparativos a mil?

— Oi! Estou um pouco nervosa, mas tudo está se encaixando. Obrigada novamente, Lily, por me convidar. Isso significa muito.

— Tenho certeza de que você vai se sair muito bem — disse ela calorosamente. — Na verdade, preciso que assine alguns documentos sobre sua participação. Você tem uma caneta?

— Claro, deixa eu pegar uma — respondi, indo até minha mesa.

Quando me virei, vi Lily se afastando rapidamente do meu guarda-roupa, tentando parecer casual.

— Aqui está.

— Obrigada — ela pegou a caneta, evitando meus olhos. Suas mãos tremiam ligeiramente ao me entregar os papéis.

Decidi não comentar suas ações. Apenas assinei os documentos com educação.

— Pronto — disse, devolvendo a ela.

— Ótimo — disse ela, forçando um sorriso. — Boa sorte amanhã, Grace. Sei que você vai brilhar.

— Obrigada — respondi. — Agradeço o apoio.

Trocamos despedidas e ela saiu rapidamente. Não consegui tirar da cabeça a sensação de que havia algo estranho, mas não tinha tempo para pensar nisso.

Pendurei o vestido no armário e fui descansar. Deitada na cama, só pensava no concurso.

Queria provar a mim mesma que era capaz.

No dia do concurso, tudo corria bem. O clima era de pura empolgação, com as candidatas se apresentando com seus talentos — cantando, dançando, mostrando suas habilidades únicas.

Quando chegou minha vez, apresentei minha coleção de roupas, cada peça feita com cuidado e dedicação. Respirei fundo e comecei a falar.

— Boa noite a todos. Meu nome é Grace, e tenho uma paixão por desenhar e costurar roupas. Hoje, quero compartilhar com vocês uma coleção muito especial.

Apontei para as modelos usando minhas criações enquanto desfilavam pelo palco. Cada roupa era única, demonstrando minhas habilidades e criatividade. O público acompanhava tudo com atenção.

— Sempre acreditei que a moda deve ser acessível a todos, independentemente das circunstâncias — continuei.

— Por isso, meu sonho é usar meu talento para ajudar quem precisa. Quero criar roupas bonitas e acessíveis para famílias que não podem pagar por moda de luxo. As roupas que vocês veem hoje fazem parte dessa visão.

O público começou a murmurar, claramente tocado pelas minhas palavras. Continuei.

— Cada peça desta coleção será doada para famílias que mais precisam. É a minha forma de retribuir à comunidade e fazer a diferença, ponto por ponto. Moda não é só aparência. É sobre alguém se importar com você.

Quando terminei, as modelos fizeram o desfile final. A plateia se levantou, aplaudindo e ovacionando. Meu coração se encheu de orgulho e alegria.

David e Gertrude vieram me cumprimentar. David me entregou um lindo buquê de peônias cor-de-rosa.

— Você foi incrível, Grace — disse ele, me abraçando com carinho.

— Obrigada, David.

Gertrude, no entanto, se inclinou e sussurrou no meu ouvido:

— Não comemore tão cedo. Esse concurso não é para alguém como você.

Suas palavras doeram, mas forcei um sorriso e agradeci aos dois.

Nos bastidores, a emoção do dia me atingiu. Mas eu não podia deixar que as palavras dela me abalassem. Respirei fundo e segui em frente.

De repente, a organizadora correu até mim, com olhar aflito.

— Grace, temos um problema. É sobre seu vestido.

— O que quer dizer?

— Você precisa ver com seus próprios olhos — disse ela, me levando até o camarim.

Abri a capa do vestido. Meu coração disparou quando percebi que o vestido danificado era o de Katie. O tecido estava rasgado, as costuras destruídas.

Katie, que estava por perto, começou a chorar.

— E agora? Esse concurso é tão importante para o meu futuro…

Todos suspeitavam de Chloe, que vivia dizendo que faria qualquer coisa para vencer, mas eu tinha outra suspeita. Respirei fundo e abracei Katie.

— Vai ficar tudo bem. Vamos resolver isso.

— Mas como? — soluçou Katie.

Pensei por um momento e tomei uma decisão.

— Katie, você vai usar meu vestido no desfile final.

Ela me olhou, surpresa. — E você? Vai usar o quê?

— Você precisa mais do que eu. Eu me viro com outra coisa.

— Grace, não acredito que você está fazendo isso por mim. Muito obrigada.

Sorri e entreguei o vestido. — Vai se arrumar. Você merece brilhar.

Enquanto ela corria para se preparar, encontrei um vestido simples que eu havia feito anteriormente. Não era tão glamoroso, mas serviria.

Troquei de roupa rapidamente e respirei fundo.

De volta ao palco, todas as candidatas apareceram com vestidos deslumbrantes. Katie, com meu vestido, estava radiante.

O público notou a diferença entre meu traje simples e os outros, mas mantive a cabeça erguida, sabendo que fiz a escolha certa.

Quando chegou minha vez de falar sobre meus planos futuros, declarei que queria ser uma mulher comum que ajuda os outros, sem buscar fama.

Mais uma vez, recebi uma ovação de pé.

Vi o rosto de Gertrude na plateia, seus olhos estreitos de frustração. Ficou óbvio que ela havia orquestrado tudo aquilo.

Chloe jamais teria a astúcia para algo tão elaborado — agora estava claro quem era a verdadeira responsável.

O momento da verdade se aproximava, e logo eu finalmente poderia ditar minhas próprias regras nesse jogo com minha sogra.

Os jurados declararam Katie a vencedora, e eu recebi o prêmio de Escolha do Público.

Em cima do palco, segurando meu troféu, o público aplaudia com entusiasmo.

Depois do concurso, David me encontrou nos bastidores. Seus olhos brilhavam de orgulho e amor.

— Grace, você foi incrível. Não precisa de concursos de beleza para provar seu valor. Você já mostrou sua beleza interior e merece todo o respeito e amor do mundo.

— Obrigada, David — respondi, sentindo um calor dentro de mim. — Isso significa muito.

O apoio do público — e especialmente de David — me fez lembrar de quem eu sou.

Mas havia mais uma coisa que eu precisava fazer. Me aproximei de Gertrude, que estava perto da saída, mal escondendo sua frustração.

— Gertrude, eu sei que foi você por trás da sabotagem. Você subornou a organizadora — minha ex-amiga. Ela confessou tudo.

Gertrude rapidamente escondeu a surpresa com um sorriso frio.

— Não sei do que você está falando, Grace.

— Chega. Isso acaba agora. Você tentou…

Claro! Aqui está a versão completa e dramática da história traduzida para o português, com todo o impacto emocional preservado:


«Chega. Isso acaba agora. Você tentou me humilhar, mas só provou o tipo de pessoa que você é.»
Minha voz estava calma, mas firme. Sem tremor, sem hesitação — só a verdade.

Gertrudes endireitou os ombros, com o olhar afiado. “Não seja melodramática. Esse concurso ridículo estava abaixo de você.”

Sorri, mas meu sorriso não chegou aos olhos. “Não, Gertrudes. O que estava abaixo de qualquer um foi você sabotar um vestido para arruinar minhas chances. Subornar uma amiga. Destruir outra mulher só porque você está amargurada por eu não me encaixar no seu molde.”

Ela abriu a boca para protestar, mas continuei.

“Eu costumava querer sua aprovação. Achei que, se me esforçasse o suficiente, você me aceitaria. Mas agora entendo — sua aprovação nunca teve a ver comigo. Sempre foi sobre controle.”

A expressão dela se fechou.

Dei um passo à frente, baixando a voz para que só ela ouvisse. “Você perdeu esse poder sobre mim no momento em que parei de jogar o seu jogo. Não vou mais me dobrar para atender às suas expectativas. David me ama. Eu o amo. Isso é o suficiente.”

Ela bufou, tentando manter a pose. “Você acha que uma votação por pena te faz especial?”

“Não,” respondi, inclinando a cabeça. “Mas abrir mão do meu destaque para ajudar outra pessoa, sim. E isso é algo que você jamais vai entender.”

Me virei para sair, mas parei.

“Ah, e Gertrudes?” Olhei por cima do ombro, com o olhar firme. “A partir de agora, você só será bem-vinda na nossa vida se vier com gentileza. Mais uma tentativa de me destruir, e você não será mais bem-vinda.”

Pela primeira vez, ela pareceu abalada. Não com raiva. Não fria. Apenas… insegura.

E eu fui embora, de cabeça erguida, deixando-a sozinha com o eco da própria amargura.

Meses depois, Gertrudes estava mais silenciosa. Não mais calorosa, nem gentil — mas mais cautelosa. E com o tempo, passou a oferecer elogios tímidos em vez de insultos velados.

Kátia, usando meu vestido, se tornou uma estrela em ascensão no mundo da moda — e nunca esqueceu a garota que lhe emprestou um vestido e mudou seu destino.

E eu? Abri minha própria boutique — uma linha de moda acessível feita com dignidade e alma. E, acima da porta, pendurava uma pequena placa simples:
“A gentileza nunca sai de moda.”

David continuou sendo meu maior apoiador, sempre dizendo que eu era linda — por dentro e por fora.

E eu nunca mais participei de um concurso de beleza.
Porque já tinha conquistado a única coroa que realmente importava: minha autoestima.

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