Levei meu filho para visitar os pais do meu namorado — não pude acreditar no que ele encontrou no antigo quarto do meu namorado

Histórias interessantes

**Mia, uma mãe solteira, finalmente sentiu uma centelha de esperança com seu novo namorado, Jake. A viagem de fim de semana para a casa de praia da infância dele parecia idílica. Mas quando seu filho, Luke, tropeça em uma caixa escondida cheia de ossos, a fuga aparentemente perfeita toma um rumo horrível.**

Oi, sou a Mia, e trabalho como professora do quarto ano. É um trabalho que amo, não apenas porque posso ajudar a moldar mentes jovens, mas também porque me dá flexibilidade para passar tempo com meu filho, Luke.

Ser mãe solteira não é fácil, mas há cinco anos venho criando o Luke praticamente sozinha. O pai dele, bem… digamos apenas que “presente” não é uma palavra que eu usaria. Os fins de semana com o pai se tornaram mais uma lembrança distante do que algo recorrente.

As coisas finalmente começaram a melhorar há quatro meses. Foi quando conheci Jake. Ele também era professor, gentil e com um riso que enrugava os cantos dos olhos.

E o melhor de tudo: Jake adorava crianças.

No entanto, eu não tinha certeza de como Luke reagiria ao saber que havia outro homem na minha vida.

Luke sempre foi muito apegado a mim, e eu acreditava que a ideia de me dividir com outra pessoa poderia afetá-lo.

Então, apesar das borboletas no estômago, eu sabia que era hora de apresentar Luke ao Jake.

O pensamento me atormentou por dias, mas finalmente decidi dar o passo.

— Ei, Lukezinho — eu disse alegremente numa tarde ensolarada, encontrando-o concentrado em uma criação particularmente complexa de Lego. — O que você acha de conhecer uma pessoa especial para almoçar neste fim de semana?

Luke levantou os olhos com um brilho malicioso. — Especial, tipo especial de super-herói ou de bolo de aniversário?

— Mais tipo especial de amigo — expliquei nervosamente. — O nome dele é Jake, e ele também é professor, igual a mim.

A testa de Luke se franziu. — Outro professor? Ele tem barba, tipo o Sr. Henderson?

O Sr. Henderson, nosso zelador sempre paciente, era praticamente uma lenda entre os alunos, graças à sua impressionante barba grisalha.

Dei uma risadinha. — Sem barba, mas ele tem uma risada muito legal.

No sábado seguinte, com um nó no estômago, apresentei Luke ao Jake em uma pizzaria local.

Inicialmente, Luke hesitou e se agarrou à minha perna. Mas Jake rapidamente fez meu garotinho se sentir à vontade.

— E aí, Luke! — Jake disse animado, agachando-se ao nível dele e estendendo a mão. — Sou o Jake. Sua mãe me contou que você é um mestre do Lego?

Luke me olhou, depois olhou de volta para Jake, com uma centelha de curiosidade nos olhos. Apertou a mão de Jake, com uma firmeza surpreendente.

— É, eu sei construir naves espaciais e T-Rexes!

— Incrível! — exclamou Jake. — Talvez você possa me ensinar alguma coisa qualquer dia desses? Eu sou péssimo com qualquer coisa mais complicada que uma torre simples.

Aquilo funcionou. O peito de Luke se estufou de orgulho.

O restante da tarde foi recheado de fatos sobre dinossauros, dicas de construção com Lego e tentativas desastrosas (mas engraçadas) de Jake em imitar as criações de Luke.

Quando saímos da pizzaria, Luke não parava de falar da “risada engraçada” do Jake.

Aquele almoço foi só o começo. Nas semanas seguintes, passamos vários fins de semana juntos em passeios. Piqueniques no parque, idas ao zoológico e até uma tentativa desastrosa (porém hilária) de jogar boliche.

Foi então, após vários fins de semana compartilhados e uma sensação crescente de que aquilo era certo, que Jake e eu decidimos dar um passo a mais.

Recentemente, Jake nos convidou para visitar a casa dos pais dele, à beira-mar. Ele achava que seria uma boa escapada para todos nós.

Sinceramente, a ideia de um fim de semana relaxante à beira-mar me parecia perfeita. Luke também ficou animado.

Assim que chegamos, os pais de Jake, Martha e William, nos receberam com um abraço caloroso. A casa deles tinha um charme que sussurrava lembranças de verões passados.

— Venham, vou mostrar meu antigo território! — Jake anunciou, nos conduzindo escada de madeira acima.

No topo da escada, ele nos levou até um quarto.

— Aqui está — declarou com orgulho, abrindo a porta. — Meu refúgio, intacto desde a grande fuga. Quer dizer, desde que fui para a faculdade.

O quarto era um retrato da adolescência de Jake. Pôsteres desbotados de bandas de rock cobriam as paredes, com as bordas levemente enroladas pelo tempo.

— Uau — murmurei, sentindo uma pontada nostálgica no coração.

Enquanto isso, Luke correu pelo quarto, os olhos arregalados de curiosidade.

Ele se ajoelhou ao lado de uma caixa empoeirada, cheia de figuras plásticas e carrinhos de corrida em miniatura.

— Brinquedos legais, Jake! — ele exclamou.

Jake riu, pegando um punhado dos brinquedos. — Esses aqui são veteranos de inúmeras batalhas — disse, ajoelhando-se ao lado de Luke. — Quer ver se eles ainda aguentam uma briga?

O rosto de Luke se iluminou como uma árvore de Natal. — Posso brincar com eles aqui?

— Claro, campeão — piscou Jake.

Enquanto Luke começava a brincar, Jake segurou minha mão e me puxou para perto.

— Vamos descer — sussurrou no meu ouvido antes de plantar um beijo suave na minha bochecha.

Deixando Luke no quarto, descemos. Sentei-me no sofá da sala, admirando a bela casa, enquanto Jake conversava com os pais na cozinha.

De repente, Luke desceu correndo. Parecia absolutamente apavorado. Agarrou minha mão e me puxou furiosamente em direção à porta.

— O que foi, Luke? — perguntei, com o coração disparado.

— Mãe, precisamos ir agora porque o Jake… — a voz dele tremia, e os olhos vasculhavam o ambiente.

— Calma, querido. O que aconteceu? — ajoelhei-me ao lado dele, tentando acalmá-lo.

— Eu encontrei uma caixa estranha com ossos no quarto dele. Precisamos ir embora!

— Como assim, ossos?

— Numa caixa, embaixo da cama. Ossos de verdade, mãe!

Olhei para ele, a mente girando com possibilidades. Confiei em Jake rápido demais? Ele sempre pareceu tão gentil e carinhoso.

Será que ele estava escondendo algo tão sinistro?

— Espere aqui — disse a Luke com firmeza, embora minha voz tremesse de medo. Corri de volta para o quarto de Jake.

Ao entrar, meus olhos foram imediatamente atraídos para a caixa debaixo da cama. Com as mãos trêmulas, puxei-a para fora. Levantei a tampa e levei um choque.

Lá estavam: ossos. Minha mente deu um nó, e sem perder mais um segundo, agarrei a mão de Luke e saímos correndo da casa.

Meu coração disparava enquanto eu lutava com as chaves do carro.

Em pouco tempo, saímos acelerados pela estrada, deixando a casa dos pais de Jake para trás.

Logo meu telefone começou a tocar sem parar com chamadas de Jake, mas eu não conseguia atender. Estava assustada e confusa demais.

Depois de dirigir sem rumo por alguns minutos, parei no acostamento. Precisava pensar com clareza.

Logo a realidade começou a se instalar, e decidi ligar para a polícia. Disquei 190 com os dedos trêmulos e expliquei a situação para o atendente.

Em menos de uma hora, recebi uma ligação da polícia. Meu coração batia forte ao atender.

— Mia, os ossos são falsos — disse o policial, com a voz calma e tranquilizadora. — São réplicas usadas para fins didáticos. Não há com o que se preocupar.

Senti um alívio imenso, mas logo a culpa tomou conta. Como pude tirar conclusões tão drásticas? Senti-me envergonhada e arrependida.

Percebi que deixei o medo me dominar. Tinha reagido de forma exagerada, da pior maneira possível.

Naquele momento, soube que precisava ligar para Jake. Respirei fundo e disquei seu número. Ele atendeu no primeiro toque.

— Jake, me desculpa — comecei. — Eu estava assustada, não só por mim, mas pelo Luke. Sei que tirei conclusões precipitadas e vou entender se você não puder me perdoar.

— Mia, eu entendo seus sentimentos — respondeu Jake. — Você estava protegendo seu filho, e isso é natural. Eu te perdoo. Voltem pra cá. Vamos transformar isso em uma história engraçada, não em um motivo para terminar.

Sorri entre lágrimas e soltei um suspiro de alívio. A compreensão de Jake significava tudo para mim. Virei-me para Luke, que me olhava com olhos arregalados.

— Está tudo bem, querido — disse, puxando-o para um abraço. — Vai ficar tudo bem. Os ossos não eram de verdade. São só para ensino. O Jake não é um cara ruim.

Voltamos para a casa dos pais do Jake. Eles estavam preocupados, mas rapidamente expliquei tudo e pedi desculpas por sair daquele jeito.

Passamos o resto do dia relaxando à beira-mar, com a tensão desaparecendo aos poucos. Aquele incidente marcou o início de um laço ainda mais forte entre nós, e hoje, lembramos disso com um sorriso.

Jake até ri de como saí correndo da casa com Luke naquele dia.

**E você? O que teria feito?**

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