Os filhos mimados do meu irmão zombaram da Minha Casa e do meu filho – a sua última Birra valeu-lhes uma verificação da realidade

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Quando meu irmão deixou seus filhos mimados comigo e meu filho adolescente por duas semanas, eu esperava o caos — não arrogância e sentimento de superioridade. Desde zombar da nossa comida até insultar o laptop do meu filho, a arrogância deles não tinha limites. Eu me controlei… até que uma viagem de carro forçou uma reviravolta.

Você conhece aquela sensação quando concorda com algo e seu instinto imediatamente começa a gritar com você? Foi exatamente isso que aconteceu quando meu irmão ligou com seu “pequeno favor”.

“Ei, irmã,” disse ele, com aquela voz carregada daquele tom que ele usa quando quer algo.

Recém-promovido, ele estava se sentindo o máximo e aparentemente achava que o mundo lhe devia uma folga.

“Será que o Tyler e o Jaden podem ficar com você por duas semanas? Amy e eu vamos tirar umas férias merecidas de luxo por três semanas.”

“Precisamos muito dessas férias,” acrescentou. “E será só por duas semanas. A mãe da Amy já concordou em ficar com os meninos na última semana. Você é ótima com crianças e vai ser bom para nossos filhos passarem mais tempo juntos.”

Eu devia ter ouvido aquela reviravolta no estômago. Deveria ter escutado os sinais de alerta.

Mas família é família, né?

Dois dias depois, eles apareceram na minha porta.

Imagine só: dois adolescentes arrastando malas de grife como se estivessem fazendo check-in no Four Seasons, óculos de sol na cabeça.

Eu não via meus sobrinhos há um tempo, e rapaz, como eles tinham mudado. Exalavam aquele tipo de desdém ensaiado que me fazia sentir como se eu tivesse concordado em hospedar a realeza num barraco.

Tyler, 13 anos, parecia ter dominado a arte da superioridade, enquanto Jaden, 15, tinha uma atitude que cortava como vidro.

Meu filho Adrian, abençoado seja, veio todo tímido com aquele sorriso nervoso que ele faz quando está se esforçando demais.

“Oi, pessoal! Querem um lanche? A mamãe fez biscoitos ontem.”

Tyler torceu o nariz e farejou o ar como se esperasse petiscos gourmet em vez dos meus simples biscoitos caseiros de chocolate.

“Este lugar cheira a… espaguete?” disse, com voz cheia de nojo.

Eu estava preparando o jantar. Sabe, aquela coisa que pessoas normais fazem para alimentar suas famílias.

“É porque estou fazendo espaguete,” disse, forçando um sorriso. “Espero que estejam com fome.”

O jantar que veio depois deveria ter sido meu primeiro sinal do que estava por vir. Servi espaguete à bolonhesa, achando que era algo seguro. Quente, familiar, o tipo de comida que une as famílias.

Em vez disso, foi uma apresentação digna da Broadway.

Tyler cutucou o molho como se ele fosse atacá-lo. “Eca, isso é tipo… carne enlatada?”

Jaden, para não ficar atrás, resmungou com o nariz empinado: “Nosso chef faz uma mistura de confit de alho em casa.”

O chef deles. Claro, eles tinham um chef.

Engoli o orgulho junto com a irritação, tentando levar na esportiva. “Bem, nosso chef — essa sou eu — faz o melhor que pode com o orçamento de professora.”

Mas eles não pararam. Ah, não, estavam só começando.

Adrian, o garoto doce que é, tentou fazer a ponte. Tirou o laptop de jogos dele, ansioso para compartilhar algo divertido.

“Querem jogar algo juntos? Tenho uns jogos legais.”

A resposta de Jaden foi uma risada que poderia quebrar vidros. “O que é isso? Windows 98?”

Tyler entrou na brincadeira: “Isso roda Fortnite ou só Paciência?”

Foi aí que percebi que não era questão de padrões diferentes ou de se adaptar ao lugar novo.

Era sobre meus sobrinhos tratarem minha casa como uma prisão e meu filho como se fosse inferior a eles.

As reclamações não paravam.

As camas de hóspedes eram muito macias comparadas aos colchões ajustáveis de coluna deles em casa.

Minha geladeira era aparentemente antiga porque tinha botões em vez de comandos de voz.

Eles desprezavam minha TV de 55 polegadas como se fosse um relicário em preto e branco.

Mas a pior parte?

Ver o Adrian se esforçando para ser gentil enquanto eles zombavam de tudo que ele oferecia.

“Por que não brincamos lá fora?” ele sugeria, e eles reviravam os olhos.

“Quer ver minha coleção de Lego?” ele perguntava, e eles trocavam olhares como se ele tivesse sugerido visitar um lixão.

Todo dia era a mesma coisa.

Eles comiam a comida como se eu tivesse cavado no lixo e agiam como se tarefas básicas fossem abaixo deles, como se ajudar a lavar a louça fosse capaz de fazer suas mãos caírem.

E, durante tudo isso, eu me controlei.

Repetia para mim mesma: São só duas semanas. Você aguenta duas semanas.

Mas a paciência não é infinita, e a minha estava se esgotando.

Eu contava os dias. Meu irmão já tinha reservado o voo deles para visitar os avós. Eu só precisava levá-los ao aeroporto e estaria livre.

A linha de chegada estava à vista.

Tentei não sorrir demais quando Tyler e Jaden arrumavam as malas no meu carro no último dia. Finalmente, finalmente! O dia chegou.

Quando saímos da minha garagem, o aviso do cinto de segurança começou aquele toque irritante.

“Coloquem o cinto, meninos,” disse, olhando pelo retrovisor.

A resposta de Tyler foi cheia daquela arrogância casual que fez minha pressão subir.

“A gente não usa,” falou arrastado. “Fica com marca na camiseta. O pai não liga.”

“Pois eu ligo,” respondi, mantendo a voz calma enquanto encostava no meio-fio. “Camisetas amassadas são um preço pequeno pela segurança. Sem cinto, sem carona.”

“Você não está falando sério,” disse Jaden, cruzando os braços.

Ah, mas eu estava. Muito séria.

Eu estava cansada dos meus sobrinhos mimados e suas atitudes ruins. Minha paciência estava quase no fim, mas toda a frustração acumulada parecia uma bomba prestes a explodir.

Respirei fundo e tentei falar algo que eles pareciam entender: dinheiro.

“Escutem, meninos, isso aqui é Califórnia,” disse, um pouco mais dura do que pretendia. “É uma multa de 500 dólares por criança que anda no carro sem cinto.”

Eles sorriram com aquela cara de quem acha que isso é um jogo que vão ganhar.

“Ah,” disse Jaden com um tom suave. “Você devia ter dito logo que é mão de vaca demais pra pagar a multa, tia Sarah. A gente manda o pai te pagar.”

Apertei o volante tão forte que juro que ouvi ele ranger. Não me sentia capaz de falar naquele momento.

Em vez disso, lembrei mentalmente que eles eram só crianças, crianças mimadas que precisavam de uma lição, mas ainda crianças.

Jaden pegou o celular e ligou para o pai deles, colocando no viva-voz.

“Pai, ela não vai dirigir se a gente não usar o cinto,” reclamou Tyler assim que a ligação conectou.

“Ela só não quer pagar a multa de mil dólares se for pega, pai,” acrescentou Jaden com um suspiro cansado. “Pode mandar o dinheiro pra ela ou algo assim?”

A voz do meu irmão chiou pelo telefone. “Só coloca o cinto logo! O que há com vocês dois?”

E então ele desligou na minha cara.

Mesmo com o pai mandando eles obedecerem, eles ficaram ali, braços cruzados e queixos empinados, como se estivessem fazendo um grande protesto político.

Foi aí que eu perdi a paciência.

Desliguei o motor e tirei a chave da ignição.

“Tá bom então,” disse, abrindo a porta. “Vocês não vão a lugar nenhum.”

Saí, andei até a frente do carro e fiquei ao lado do capô, de braços cruzados. Aqueles meninos tinham me testado pela última vez!

Quer saber como é 45 minutos de adolescentes emburrados num carro? É uma sinfonia de bufadas, suspiros e choramingos dramáticos sobre perder o voo.

Eu não me mexi.

Essas crianças precisavam aprender que o mundo não se curva aos seus caprichos só porque mamãe e papai normalmente deixam passar tudo.

Finalmente, Tyler cedeu.

“Tá bom!” gritou. “A gente vai colocar o maldito cinto! Só dirige. A gente não quer perder o voo.”

Jaden seguiu o exemplo com um revirar de olhos que poderia abastecer uma pequena cidade.

Mas veja bem sobre consequências — elas não respeitam seu tempo.

Enquanto eles faziam aquele escândalo, o trânsito se acumulou. O que deveria ser um trajeto tranquilo para o aeroporto virou um engarrafamento.

Chegamos ao terminal de embarque dez minutos depois do horário de embarque ter acabado.

A cara deles quando perceberam que tinham perdido o voo não teve preço.

Toda aquela arrogância, toda aquela desobediência, e por quê?

Meu celular tocou antes mesmo de voltarmos ao carro. O nome do meu irmão apareceu na tela, e eu sabia que ele tinha recebido o alerta do voo perdido.

“Isso é culpa sua!” ele explodiu assim que atendi. “Você devia ter dirigido com eles!”

Foi quando duas semanas de me segurar finalmente valeram a pena. Deixei a verdade cair como um tapa na cara dele.

“Ah, então eu tenho que infringir a lei porque seus filhos acham que estão acima dela? Talvez se você tivesse ensinado a eles respeito básico e regras de segurança em vez de arrogância e sentimento de superioridade, não estaríamos tendo essa conversa.”

Ele desligou. Assim, do nada. Clique.

No dia seguinte, Adrian me mostrou uma mensagem que Tyler mandou para ele: “Sua mãe é maluca.”

Eu só ri.

Não, querido. Eu não sou maluca. Só não sou sua empregada pessoal. Isso é diferente, e já estava na hora de alguém te ensinar como isso é.

Não me arrependo de um minuto desse confronto. Nem do voo perdido, nem das ligações raivosas, nem do drama familiar que veio depois.

Príncipes mimados precisam aprender que o mundo real tem regras. E essas regras valem para todo mundo — até para eles.

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