Menina de 20 anos se apaixonou por um homem com mais de 40 anos— mas quando o apresentou à mãe, de repente o abraça e começa a chorar … porque acontece que ele é…

Entretenimentos

Eu Sempre Achei Que Ele Era Apenas Um Homem Gentil — Até Descobrir Que Ele Era o Primeiro Amor da Minha Mãe

Meus amigos costumam dizer que pareço mais velha do que a minha idade — talvez porque cresci apenas com minha mãe, uma mulher forte e trabalhadora que me criou sozinha.

Meu pai morreu cedo, e minha mãe nunca se casou novamente. Em vez disso, dedicou toda a sua vida ao trabalho, para me sustentar.

Um dia, participei de um projeto de voluntariado. Foi lá que conheci o irmão Nam — o chefe da equipe técnica, quase vinte anos mais velho do que eu.

Ele era calmo, educado e tinha uma voz profunda, como se carregasse uma ferida que o tempo ainda não havia curado.

No começo, eu sentia apenas respeito. Mas, com o passar do tempo, cada olhar dele e cada palavra dita faziam meu coração bater mais rápido.

O irmão Nam tinha um emprego estável e muita experiência.

Ele havia passado por um casamento fracassado, mas não tinha filhos.

Não falava sobre o passado; apenas dizia:

“Eu já perdi algo muito importante uma vez. Agora, só quero viver uma boa vida.”

Aos poucos, nosso relacionamento se aprofundou — sem dramas, sem alarde.

Ele amava com delicadeza, com cuidado, como se tivesse medo de quebrar algo frágil.

Eu ouvia as pessoas comentando:

“Aquela menina é tão jovem, como pode ficar com um homem com o dobro da idade dela?”

Mas eu não ligava. Com Nam, eu encontrava paz.

Um dia, ele disse:

“Linh, quero conhecer sua mãe. Não quero esconder nem fingir nada.”

Hesitei. Mamãe era rigorosa e sempre preocupada.

Mas, se o nosso amor fosse verdadeiro, eu não tinha nada a temer.

O dia da visita chegou.

Nam vestiu uma camisa e levou margaridas — a flor favorita da minha mãe, que eu havia mencionado certa vez.

Entramos no quintal de mãos dadas. Mamãe estava regando as plantas. Quando nos viu, parou.

Por um instante… o tempo pareceu parar também.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela largou o regador e abraçou o irmão Nam com força, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

“Meu Deus… é você, Nam?!”

Fiquei imóvel, sem entender.

O irmão Nam tremia, os olhos vermelhos:

“Você… é a Hoa?”

Fiquei confusa. Eles se conheciam?

Mamãe soluçou:

“Vinte anos… e você ainda está vivo…”

Foi então que o passado começou a se revelar.

Quando mamãe era jovem, antes de conhecer meu pai, ela teve seu primeiro amor — o próprio Nam.

Eles se amavam profundamente, mas um acidente os separou.

Na época, correram boatos de que Nam havia morrido.

Ela o chorou por anos, até que meu pai apareceu — e conseguiu aquecer novamente o coração dela.

Eles se casaram, e eu nasci como fruto desse amor.

Mas poucos anos depois, papai também faleceu, vítima de uma doença.

Acontece que o irmão Nam sobreviveu ao acidente, mas perdeu a memória e acabou sendo levado pelo destino para outro lugar.

Algumas pessoas o ajudaram, mas tudo o que ele lembrava era de “uma mulher que amava margaridas”.

Por isso, quando nos conhecemos no projeto, ele disse que eu lhe parecia familiar.

Ele não sabia explicar, apenas sentia uma conexão.

E aqui está o detalhe — “Linh” era o segundo nome de minha mãe quando jovem.

Parecia que o destino estava pregando uma peça. Trouxe de volta uma lembrança, mas de uma forma dolorosa.

As lágrimas escorreram pelo meu rosto.

“Quer dizer… ele foi o homem de antes…”

Mamãe assentiu, chorando:

“Sim, minha filha. Mas não se preocupe, vocês não têm laços de sangue.
Eu só nunca imaginei que o homem que amei um dia seria o mesmo que minha filha amaria agora.”

O silêncio tomou conta do ambiente.

Senti um peso no peito, como se não soubesse para onde ir.

O irmão Nam finalmente falou:

“Linh, me perdoe. Eu não sabia da verdade. Nunca quis te machucar.”

Naquela noite, sentei-me na varanda.

Mamãe se aproximou e colocou a mão em meu ombro.

“Filha, o amor não é pecado. Mas às vezes, o destino coloca as coisas em nossos caminhos não para durarem, e sim para nos ensinar a perdoar e a dizer adeus.”

Chorei — não de raiva, mas de compaixão e compreensão.

Eu sabia que o que sentia era verdadeiro, mas não poderia continuar.

Alguns meses depois, Nam deixou a cidade.

Ele me deixou uma carta:

“Obrigado, Linh, por me lembrar o que é amar de novo.
Quando te conheci, recuperei uma parte do passado que havia perdido.
E quando encontrei sua mãe, encontrei também minha paz.
Mesmo que não tenhamos sido feitos um para o outro, levarei a sua bondade no coração pelo resto da vida.”

Mamãe guardou a carta em uma caixinha, ao lado da foto do meu pai.

Ela disse:

“Às vezes, as relações da vida não são dadas para nos prender, mas para nos ensinar o valor de deixar ir.”

Os anos se passaram. Tornei-me designer.

E sempre que vejo margaridas, penso em Nam — o homem que amei, mas, acima de tudo, o homem que me ensinou que o amor verdadeiro não precisa terminar junto para continuar bonito.

“O amor verdadeiro nem sempre tem um final feliz.
Mas, se for cheio de respeito e bondade, permanecerá belo — para sempre.”

Visited 1 085 times, 1 visit(s) today
Rate the article
( 2 оценки, среднее 4 из 5 )